Sr.Ninbles


  Uma mudança acontece, um pai com óculos e cabelos longos chamado Jair, e sua filha de 8 anos Maia, os dois com etnia asiático brasileira, eles se mudavam para uma nova casa numa pequena cidade no interior, cercada pela natureza, tudo para começar uma vida mais tranquila, os dois vinham dirigindo sua caminhonete que carregava as malas, por fim puxava um contêiner com caixas que tinham as coisas maiores como móveis, após dias de viagem em fim eles chegam na casa nova, muro com grade, uma área bem grande, dois andares e de cor roxa, a vizinhança parecia tranquila embora não tivesse crianças brincando na rua, de qualquer modo, Jair e Maia após um longo tempo de viagem saem do carro, a garotinha muito agitada corre para dentro da casa, lá tinha uma sala, dois banheiros, dois quartos, uma cozinha e um quintal, mas o mais diferente era uma pequena despensa, era só um pequeno cômodo com estantes nas paredes. Enquanto isto Jair tinha as suas coisas encaixotadas da caçamba e levava para dentro de casa, malas, o raque, estantes, a TV, o sofá e até as suas camas que estavam desmontadas, quanto Jair termina de colocar todos os móveis dentro de casa, ele volta pro pequeno caminhão para poder fechar as suas portas, mas quando ia fazer isto, ele toma uma surpresa inesperada, tinha mais uma caixa ali, era estranho pois Jair não se lembrava desta, ele jurava que sabia de todos os objetos que trouxe, ele também não tinha certeza do que podia ser aquilo, o caixote de papelão era meio alongado, não tinha marcas ou selos, só uma fita adesiva transparente na tampa, e a caixa também parecia bem nova, bem, como Jair não tinha nada a perder, então ele pega este pagode, acaba que ele o leva para dentro de casa. Praticamente no fim do dia, Maia após terminar de brincar no quintal que tinha um escorregador laranja, volta para dentro de casa e ver o seu pai arrumando e colocando as coisas e móveis em seus lugares, mas aí ela ver a grande caixa na sala, a menina também não se lembrava desta coisa.
Maia-Ei papai, o que é isto?[Aponta pro objeto]
Jair-Ah! eu não sei bem, não acha que é um de seus brinquedos ou bichinhos de pelúcia?
Maia-Não, eu conheço todos eles, acho que nunca vi este.
Jair-Será que foi um presente surpresa que minha prima colocou no carro antes de partimos?
Maia-Papai, podemos abrir?
Jair-...Tá, não vejo por quê não
Maia-IEI!
  Então Jair pega um estilete para poder rasgar aquela fita e poder abrir a tampa da caixa, após isto, ele coloca a mão lá dentro, tirando uma coisa que surpreende pai e filha, colocado no chão aquilo se revela uma girafa de pelúcia, parecia ter sido feita a mão, ela era branca com manjas marrons claras, rabo curto, chifres e orelhas meio amassadas, uma crina marrom escura bagunçada e ela tinha a metade da altura de Jair, Maia explode de alegria e corre para poder da um abraço na pelúcia na qual a garota achou muito fofa, ao ver sua filha assim, o pai fica feliz por ela e pergunta se a mesma daria algum nome para a girafa, Maia fica uns segundos pensando, até decidir que iria chamar o seu novo amigo de: Sr.Ninbles, Jair fala que tinha gostado daquele nome, ao ver que estava de noite, pela viagem ter sido tão longa, eles decidem dormir cedo e quem sabe amanhã eles possam dar um pequeno passeio para poderem conhecer a vizinhança nova, então sem demora, cada um vai pro seu quarto, Maia acaba se deitando abraçada com o Senhor Ninbles, então em cada uma de suas camas, pai filha dormem
  No meio da madrugada Jair sente uma grande sede na garganta, então ele se levanta e começa a ir em direção a cozinhar para beber um copo d'água, pelo corredor, a casa estava bastante escura, porém as suas janelas eram bem grandes, então meio que tudo continuava claro graças a iluminação da Lua passando pelos vidros, quando Jair ia chegando na cozinha ele ouve um barulho estranho, parecia que algo tinha sido aberto, então ele corre até a cozinha e ver que a porta da pequena dispensa e algumas latas velhas também foram derrubadas, apesar de tudo, Jair pensa racionalmente e pensa que aquilo devia ter sido só um gato, a casa era bastante velha, então devia existir algum buraco que o animal entrou e tentou procurar comida, com este pensamento, Jair apenas vai até a geladeira e bebe um pouco de água, então ele fecha as portas e tenta voltar pro quarto, porém no meio do caminho ele se depara com a girafa de pelúcia no corredor do andar de baixo, o homem se questiona como ele foi parar ali, bem o banheiro ficava neste andar, Maia deve ter se levantado para ir nele, então quanto voltou pro quarto deixou o Sr.Ninbles cair, fazia sentido para ele. Então sem medo Jair pega a pelúcia e leva lá para cima poder devolver a sua filha, chegando em seu quarto Maia dormia tranquilamente, porém ela parecia meio desconfortável, a expressão facial dela mostra que ela passou por algo ruim, Jair apenas pensa que ela devia estar só um pesadelo, então ele apenas  dar um beijo bochecha dela para acalmá-la e realmente parece ter funcionado, ela voltou a ficar feliz, então o pai coloca o Senhor Ninbles ao lado dela de novo, Jair sai do quarto e volta pro seu para continuar descansando.
  No dia seguinte, Jair e Maia acordam e vão até a sala tomar café da manhã enquanto assistem t.v, como eles fazem todos os dias, enquanto o desenho passa, o pai puxa uma pequena conversa com sua filha.
Jair-Então querida, como foi sua noite?
Maia-Bem, mais ou menos.
Jair-Como assim?...pera! cadê o Sr.Ninbles? pensei que tu tinha amado ele?
Maia-Gostei,mas é que eu tive um sonho muito estranho com ele ontem.
Jair-Como assim?
Maia-Eu estava na minha cama com ele, então ele começou a se mexer sozinho, depois ele começou a andar e ficou em cima de mim, e ficou me encarando, fiquei com tanto medo que nem consegui me mover.
Jair-Nossa.
Maia-Aí depois, ele desceu da minha a cama, não sei como, pois estava travada, mas consegui ouvir ele abrindo a porta, depois saindo.
Jair-Nossa...Você está com medo dele agora?
Maia-Não foi só um sonho, não foi real.
Jair-Sério, se você quiser eu posso só...
Maia-Não, Tudo bem, ele foi um presente, eu quero guardá-lo, ele é meu amigo.
Jair-Tá bom...Se é assim, acho que tá tudo bem para gente dar um pequeno passeio para conhecer o bairro.
Maia-Sério?
Jair-Sim, vai ser bom para conhecermos o vizinhos, também preciso dar uma passada na escola para sua matricula.
Maia-Ótimo! posso levar o Senhor Ninbles?
Jair-Sério? tá bom.
Maia-Também quero mostrá-los as árvores, o céu, também é a primeira vez dele aqui.
Jair-Hehehe, Tá bom.
  Após o café da manhã, e o término do desenho na televisão, eles se arrumam, colocam uma roupa mais bonita, então eles saem e começam a caminhar pela calçada, enquanto isto Maia carrega a girafa de pelúcia com ela, as casas daquele lugar eram pequenas, embora a maioria possua dois andares, eram bonitinhas, coloridas e uma arquitetura meio rústica sabe? o clima era frio, pelo menos naquele momento o céu estava nublado, uma rua de concreto bem larga e no outro lado tinha mais calçada, uma cerca de arame farpado bem velho, e atrás ficava uma floresta, cheia de árvores de vários tamanhos, tipos e formados, suas folhas sempre se desprendiam e cobriam grandes partes da rua, Jair percebeu que parecia que as raízes atravessavam a cerca e invadiam a calçada, não deveria ser nada demais.Voltando para caminhada de Jair e Maia, não tinha muitas pessoas nas ruas, tinha algumas crianças brincando aqui ou ali, mas parecia que as pessoas preferiam ficar em casa, mesmo sendo tão cedo, porém os dois tomam um susto bem grande, um cachorrinho chihuahua aparece do nada, latindo pros dois, Maia tinha um certo medo de cães então ela se esconde com o senhor Ninbles atrás das pernas de seu pai, o animal estava sendo segurado por uma coleira e guia, pois uma mulher gorda, bem grande, de cabelos castanhos e com roupas elegantes e formais passeava com ele.
???-Licença. será que você pode me deixar passar.
Jair-Olá, foi mal, eu me chamo Jair e esta é minha filhinha, Maia.
Maia-...Oi.
Jair-Ela tem um leve medo de cachorros, nós somos novos aqui na cidade, chegamos praticamente ontem.
???-Espera, foram vocês que alugaram aquela casa verde velha.
Jair-Sim.
Miranda-Prazer em conhecer eu me chamo Mirando, eu moro do lado da sua casa, sou sua vizinha.
Jair-Oh prazer[Os dois apertam as mãos]
Miranda-E este meu bebê aqui se chama Cupcake#25[Aponta pro cachorro]
Jair-Pera, porquê 25?
Miranda-Beeem, eu jurava que ninguém iria alugar aquela casa.
Jair-Porquê? por acaso rolou algum assassinado?
Miranda-Não, digo, mais ou menos, sempre depende do ponto de vista.
Jair-...?
Miranda-Desculpa, nada aconteceu na sua casa, é esta cidade, para ser mais exata aquela floresta.
Jair-O que tem ela?
Miranda-Ah sua casa fica de frente para ela, muitas coisas acontecem com ela.
Jair-Que tipo de coisas?
Miranda-É, difícil explicar, muitos não conseguem compreender, só tome muito cuidado, tranque todas as janelas e portas a noite, e fique atento a qualquer coisa estranha que acontecer nela.
Jair-Tá, eu acho.
Miranda-Se relatar qualquer coisa estranha, ligue para este número[Miranda estende o seu braço e entrega um pequeno cartão de plástico para Jair]

(O cartão)

Jair-Eeeh, obrigado?
Miranda-Bem isto é tudo, estou contente em ter vizinhos novos.
Jair-Também, bem até a próxima.
Miranda-Tchau, a sua filha é muito fofa.
  Após a conversa Miranda vai embora, Maia continuava abraçada com a perna do seu pai, pois aquele cachorro não parava de rosnar pra ela e Ninbles, após a mulher se afastar a filha dize pro seu pai que achou aquela mulher estranha, Jair a repreende, pois ela pareceu ser uma pessoa legal, embora o Cupcake nem tanto, mas o homem também estranhou aquela conversa, como assim tomar cuidado com a floresta? Bem provavelmente deveria ser só exagero ou alguma crença estranha, então sem se importar muito, ele coloca aquele cartão no bolso e decide que iria levar a sua filha para a escola dali e matricula-la.
  Então após Maia ser matriculada no colégio que se chama:Bibiano de Almeida do Leste, eles voltam para casa, eles acabam voltando para casa após este passeio em que até passaram numa lanchonete de pastel, eles voltam para casa, no caminho eles acabam passando na frente do portão de Miranda, com o Cupcake lá o cachorro late que nem louco para menina que apenas abraça Sr. Ninbles. Quando chegam em casa, Maia fica muito animada pro seu primeiro de aula que seria logo amanhã, Jair com aquele cartão ainda pensava no que Miranda falou, porém ele apenas deixa o cartão em cima do raque e prepara o jantar daquela noite para eles, após comerem, pai e filha vão pro quarto terem um bom cochilo, principalmente Maia que iria para escola amanhã e queria levar o Senhor Ninbles para a escola com ela, a garota realmente estava animada, então nem demora para dormir, praticamente apagando em poucos segundos. Madrugada, umas 2:00 horas, Cupcake dormia no quintal de Miranda, porém ele é acordado com o barulho de algo muito grande e leve caindo na grama, o chihuahua nem perde tempo e começa a latir para ver se consegue assustar o invasor, mas logo em seguida fica com medo, começando a chorá, tudo que é a silhueta de algo maior que ele no meio do quintal, então aparentemente a criatura levanta o pescoço que era bem comprido, porém parecia está sendo esticado, a criatura olha pro Cupcake, mas o cachorrinho nem tempo de agir, a criatura avança para cima do animal que morreu em poucos segundos.
  No dia seguinte, Jair acaba acordando com alguma comoção do lado de fora, a sua janela ficava bem do lado de sua vizinha, o homem se levantou para dar uma olhada através do vidro, era Miranda no quintal dela, parecia que ela estava chorando por algo, parece que algo muito sério aconteceu com o seu cachorrinho, tinha um muro tapando a visão, pelo pouco que se via do quintal, tinha muito sangue e pedaços de carne espalhado, Jair fica muito comovido, alguma coisa invadiu o local depois fez uma maldade horrível com Cupcake, ele pretende ver depois se Miranda estava bem e ajudá-la com o que desse após deixar sua filha na escola. Falando nisto, Jair foi até o quarto de Maia acordá-la para leva-la a escola, meio que eles já tinham comprado mochila e material, então tava tudo pronto, mas quanto Jair entra no quarto e ver Maia em sua cama, tinha algo estranho, ela estava toda descoberta com o lençol jogado de lado, a blusa estava para cima e a calça meio desalinha, parecia que alguém tentou tirar a roupa dela quanto dormia, podia não ser nada, mas ao se lembrar da vizinha, Jair fica preocupado e dar uma olhada na janela só por garantia, porém ela não pareceu ser aberta ou arrombada, contudo o pai ficaria mais atento e investigar isto melhor quanto deixasse Maia na escola, então ele vai a sua filha e acorda.
Jair-Filha, tudo bem?
Maia-Sim, eu tive um sonho estranho, pareceu muito com o sonho de ontem, mais ou menos.
Jair-Sério?
Maia-Eu não conseguia mover, também não conseguia ver, tentava abrir os olhos, mas doía, algo não deixava abrir meus olhos, ouvi janela abrir, Sr.Ninbles pareceu que caiu da cama, ouvia janela se abrindo, fiquei muitos minutos assim, durante isto ouvi os latidos e choramingos do Cupcake.
Jair-Oh...
Maia-Então acho que alguém entrou no meu quarto, ainda não conseguia ver, mas algo ficou em cima de mim, tirou o meu lençol, depois começou a passar algo pelo meu corpo, acho que era um braço mas era estranho, então ele levantou minha blusa e cheirou  minha barriga, depois puxou minha calça e tocou lá embaixo.
Jair-Meu Deus, tá tudo bem?
Maia-Eu acordei depois, eu acho, não consigo explicar o que aconteceu.
Jair-Você está bem?
Maia-Acho que sim.
Jair-Se não quiser ir para aula hoje tudo bem...
Maia-Não, Não, tudo bem, eu não quero faltar o primeiro dia de aula, foi só um pesadelo.
Jair-É...Você tem certeza?
Maia-Tenho, inclusive quero levar o Senhor Ninbles comigo.
Jair-Ok, olha se sentir algo é só contar pro papai, tá?
Maia-Tá, relaxa, eu quero ir para escola, vai ser legal.
Jair-Tá bom, fique perto dos professores e dos alunos, não fique sozinho.
Maia-Ok.
  Após esta conversa, Jair vai para cozinha preparar o café da manhã, enquanto isto Maia se arrumava para ir a escola, escovou os dentes, tomou banho e colocou a farda do colégio que recebeu, após isto ela começa a procurar a girafa de pelúcia pelo quarto, mas ela não conseguia encontrá-lo, pensava que ele tivesse perto da cama, mas não parece que ele simplesmente ganhou vida e andou para longe, mas não tendo muito tempo, Maia simplesmente se esquece deste fato pois teria que iria ir para escola, com ou sem o Senhor Ninbles. Ela vai pegar e comer o seu café da manhã, esquecendo a mochila em seu quarto, Jair dar a comida para sua filha que era tapioca e café, após terminar de se alimentar, a menina corre para porta, a mesma estava com muita pressa pois a escola ficava meio longe e ela não queria atrasar, mas ao se lembrar que deixou a sua mochila no quarto, então a filha pede pro seu pai pegar, atendendo o pedido ele vai, ao pegar a bolsa, percebe que ela tá um pouquinho mais pesada, curioso ele abre e ver que Sr.Ninbles estava na dentro todo espremido e parecendo uma bola, Jair pensa que sua filha o colocou lá para levá-lo para escola como ela mesma disse, então nem se importa muito, ele vai até a sala e dar a bolsa a Maia, que muito agitada nem percebe o peso extra. Finalmente pai vai deixar a sua filha na nova escola, foram uns minutos de caminhada, Jair pede para ela se cuidar, se abraçam, e Maia anda até a sua sala de aula, lá um pouco mais calma, a menina percebe que sua bolsa estar mais pesada mesmo, a menina diz para se mesmo que veria isto depois, agora ela teria que se apresentar a turma.
  Na frente da turma, Maia se apresenta como a novada e explica algumas coisas sobre ela, a mesma percebe que tem um menino bem focado nela, com uma cara parecendo que estaria segurando a risada,-será que tem algo no meu rosto?-Maia se pergunta, mas sem se importar muito, ela vai até a sua mesa se sentar. Uma aula depois, chega o recreio quanto a menina se levanta da cardeira e indo para a saída da sala, com a professora fora de vista, ela é empurrada pelo muleke que estava rindo dela, o menino estava caçoando cela por ser asiática, ele fica fazendo caretas, puxando o olho e colocando a língua para fora, após uma dancinha, o valentão chamado Max, fala o quão ridículo é a cara de Maia, depois fala para ela voltar pro Japão, antes dele continuar, uma menina que estava ali, interrompe o bullying, a menina com cachinhos chama Sandra ameaça contar tudo aquilo para diretora, Max com medo da bronca de seu pai, pois ele tinha parceria com a empresa do pai de Sandra, isto sem dúvida quebraria o contrato, assim menos dinheiro, assim ele de castigo, então com o rabo entre as pernas ele vai embora, mas prometendo que iria atrás de Maia quanto ninguém estivesse vendo. Após este conflito, Sandra ajuda a levantar, depois pede para não ligar muito para isto, dando um conselho de só ignorar, Maia entende e decide ir merendar no refeitório com sua nova amiga, (Cardápio de hoje: bolacha com suco), na mesa, Sandra e Maia se sentam e conversam.
Sandra-Acho bom me apresentar melhor, o meu nome é Sandra, qual é o seu?
Maia-Sou Maia.
Sandra-Nome bonito.
Maia-Obrigada, o seu também é.
Sandra-Você é nova aqui na cidade?
Maia-Sim eu e meu pai nos mudamos para casa nova não tem nem dois dias.
Sandra-Legal, Você vai adorar viver aqui, é um lugar legal, embora seja meio assustador a noite.
Maia-Como assim?
Sandra-Nada demais, não precisa se preocupar, ei! vamos comer!
Maia-Bora.
Sandra-Eu trouxe um achocolatado e um salgadinho, você trouxe alguma coisa na mochila?
Maia-Não sei bem, normalmente é o meu pai que coloca o lanche aqui.
  Após isto, a menina abre a sua bolsa para ver o que seu Jair colocou para ela comer no recreio, mas ao ver o interior daquele objeto, ela se assusta, pois não podia acreditar, o que tinha lá dentro era uma grande bola de pano, amassada e espremida para caber na mochila, amarela e com mansas marrons, sem dúvidas era o Sr.Ninbles, Maia primeiramente se preocupa pois não lembrava de ter colocado a girafa ali, mas logo se acalma pois lembrou que tinha falado pro seu pai que que levá-lo para escola, então a menina pensa que tinha sido ele ali, então após se acalmar, ela fecha sua mochila e fala para Sandra que não tinha trazido nada e iria comer do refeitório, com tudo feito o recreio passa, pulando um pouco a aula acaba e Maia vai para casa.
  Enquanto isto, um pouco antes, Jair estava em casa indo ver a sua vizinha Miranda e falar com ela para ver se algo grave aconteceu no quintal dela por estar cheio de sangue, após bater em sua porta, a mulher atende, abrindo e mostrando um rosto cheio de lágrimas, após perguntar se estava tudo bem, Jair é convidado para entra na casa dela para que uma coisa seja mostrada. Passando pela sala tudo parece normal, mas uma grande estante se destacava, nela estava cheia de pequenas estátuas de cerâmica todas em formado de cachorro, contando rapidamente tinha 24 unidades ali, Jair fica com cara de confuso.
Jair-Ei!
Miranda-Que?
Jair-São todos seus?
Miranda-Oh! sim, cada uma destas pequenas estátua representa um cachorro que eu tive, assim eles nunca iram me deixar.
Jair-Então o Cupcake...Agora entendi o ''25''.
Miranda-Pois é, eu meio que já me acostumei.
Jair-Pera então!
Miranda-Sim[funga]tenho que mostrar.
Jair-Tá bom.
Miranda-Falando nisto, cadê a sua filha?
Jair-Tá na escola.
Miranda-Que bom.
  Após isto os dois vão até a cozinha, onde tem uma porta bem grande de correr dom vidro transparente, no quintal dava para ver a casa de Cupcake e uma pequena poça de sangue no gramado e mais um pouco espalhado pela parede do muro, em cima do balcão da cozinha uma caixa de sapatos, Jair já desconfia quem estava ali dentro.
Jair-O que aconteceu?
Miranda-Eu não sei exatamente, foi a noite, eu ouvi os rosnados e latidos que me acordaram, eu corri, mas de longe deu para ouvir meu cachorro ser atacado, também ouvi uns grunhidos e gargalejos, mas quando cheguei era tarde demais, lá estava, o meu cãozinho esparramado, sem vida e seja lá o que fez aquilo com ele foi embora.
Jair-Nossa, pesado, alguma coisa...Você acha que foi feito por alguém?
Miranda-Isto não foi feito sozinho, Cupcake latiu para algo ontem.
Jair-Será que não foi um criminoso?
Miranda-Não, um ser humano não faria isto, sem contar que encontrei marca de mordidas nele.
Jair-Então foi só um animal selvagem.
Miranda-Claro que não, foi uma criatura, eu não sei.
Jair-Ah, sério? criatura? tipo chupa cabra? não acha que está exagerando?
Miranda-Não brinque com estas coisas, olha bem para aquele muro, nenhum animal pularia, e se realmente fosse um, não iria deixar nada para trás pois comeria tudo, mas simplesmente atacou e foi embora.
Jair-Tá, mas é difícil acreditar.
Miranda-Por acaso já ouviu falar sobre as histórias deste lugar? principalmente daquela floresta?
Jair-Já, eu acho, só de longe, mas é tudo lenda urbana não?
Miranda-Não exatamente, saiba que a change de todas estas histórias serem bem reais são bem grandes, não foi a toa que te dei aquele cartão.
Jair-Pra quê? são "Caçadoores de fantasmas?''.
Miranda-Não exatamente, mas são pessoas que tem uma certa experiência com estas coisas, sobrenatural, paranormal, magia ou como quiser chamar.
Jair-Tá bom...e porquê você me chamou para entrar?
Miranda-Além de desabafar, eu queria ajuda para enterrar meu cachorrinho, mas também limpar o meu quintal após isto tudo.
Jair-Como é amiga?
Miranda-Por favor, vizinhos tem que se ajudar.
Jair-Misericórdia, tá eu ajudo, você tá me devendo.
Miranda-Obrigado.
  Após o enterro e muitas horas limpando aquela bagunça, chega a hora de Maia chegar da escola, então Jair se despede de Miranda, a mesma agradece por tudo e fala que se precisar era só chama-la caso queira ajuda, após isto o homem volta para casa que fica do lado, por fim espera a sua filha, minutos depois Maia enfim chega em casa, o pai pergunta para filha se o dia de aula foi legal? pelo o que ela passou hoje, a mesma mente que foi bom, pois ela tinha feito uma nova amiga, Jair fica muito feliz pela filha. Na hora do janta, Maia pergunta para Jair se ele que tinha colocado o Sr.Ninbles em sua mochila? o pai num tom de estranhamento comenta que não, pois pensava que tinha sido Maia que colocou ele, logo a menina fica chocada e assustada, Jair ao ver esta reação pergunta se ela estava bem? a mesma comenta que sim, ele não precisava se preocupar, então após a janta, na hora de dormir, Maia vai pro seu quarto e encara a sua mochila, ela não tinha abrido ela deste que chegou da escola, agora o seu pai estava dormindo, a menina não estava conseguindo lidar com o fato de que se não foi ela e nem seu pai que colocou Sr.Ninbles naquela bolsa, então só poderia ter sido...a garotinha toma coragem e muito devagar chega perto de sua bolsa, com muita tremedeira ela abre o zíper, e lá estava a pelúcia, Maia coloca a sua mão lá dentro e com muita velocidade, ela tira a girafa, a menina imediatamente se assusta e joga a pelúcia longe, caindo no outro lado do quarto, pois o focinho daquela girafa estava toda manjada de um liquido vermelho que sem dúvida era sangue, Maia se lembra do que ouviu acontecer no quintal da vizinha, de que seu pai falou que não tinha colocado ele na mochila e de todas as vezes que pensava que estava sonhando quando Sr.Ninbles andava, pelo visto no fim não era sonho. Maia agora estava com medo, não sabia o que fazer direito, naquele momento apenas teve uma ideia, pegou a girafa com força, levou ele para a cozinha, pegou a fita adesiva que tinha lá, e enrolou completamente a pelúcia, pretendo as suas patas, tudo isto com muito cuidado para não acordar o seu pai, ela vai até a sala e pega as chaves escondidas, ao abrir a porta trancada, ela acaba indo para a calçada no meio da madrugada e espera um pouco, após ver que ao fundo da rua vinha um enorme caminhão, ela joga o Sr.Ninbles no meio da estrada, então em poucos instantes depois, os veículo passa por cima da girafa, o peso dos pneus fez com que a pelúcia simplesmente explodisse, assim voando pedaços de pano e espuma para todo lado, por fim o caminhão vai embora deixando toda aquela bagunça para trás, assim Maia acredita que conseguiu dar um fim no Ninbles, assim se livrando seja-la lá o que aquela coisa tivesse, a garotinha volta para dentro de casa, depois dorme em sua cama com uma leve sensação de dever cumprido, assim adormece para ir para o seu segundo dia de aula.
  No dia seguinte, Maia acorda aliviada e animada, era a sua primeira noite tranquila naquele lugar, pois não teve nenhum "pesadelo" ontem, pensando ter sido uma ótima ideia ter se livrado daquela girafa de pelúcia, após se arrumar, no café, Jair pergunta a filha o que tinha acontecido com o Sr.Ninbles? Maia preferindo mentir, pois pensava que seu seu pai não iria acreditar, diz que tinha esquecido ele na escola, iria ver se o achava, lá, se não já era, seu pai dize que sentia muito pois aquilo era um presente, a garota pergunta de novo de onde ele tinha vindo? Jair fala de novo que não sabia, não tinha visto a caixa dele entrando no caminhão, por isto pensa que poderia ser um presente surpresa de algum parente que colocou aquilo escondido, hoje ele iria descobrir quem foi ligando para cada um e ter certeza de onde ele veio. Após esta conversa, Maia pega sua mochila e sai de casa, ao olhar para rua toma um susto, pois onde deveria estar os restos daquela droga de pelúcia havia sumido, tinha só uns grãos de espuma aqui e ali, mas de resto...Maia fica com medo pensando que Sr.Ninbles ressuscitou e saiu dali, mas ela se acalma e tenta pensar racionalmente, para ter um dia normal e sem medo ela apenas se convence que alguém ou algum animal tinha pegado aquela pelúcia e levado para longe(melhor do que pensar que uma criatura que você tentou matar voltou a vida e agora estar atrás de você), após aquela cena Maia vai a escola.
 Na escola, durante a aula, Max o valentão continuava a importunando Maia, jogando umas bolinhas de papel na sua nuca e a chamando bem baixinho de:''japinha'', tudo isto enquanto o professor estar distraído anotando a lousa, Sandra ali do lado pede pro muleque parar se não iria falar pro diretor o que ele estava fazendo, Max pensa um pouco e para, falando que no recreio iria pegar Maia, após agradecer Sandra, a menina fica com medo de ir nos corredores durante o recreio, após o final da aula,o sinal toca, a menina tenta fica do lado de Sandra, mas por causa do amontoado de crianças, ela não consegue ver onde estava sua amiga ou Max, quando menos se nota ela está do lado de fora da sala, Maia com medo daquela ameaça do valentão, decide ir no banheiro das meninas e se esconder lá até o recreio acabar. Chegando lá, o local parecia vazio, as crianças todas estavam no refeitório pois hoje tinha cachorro quente, Maia fala para se mesma que preferiria ficar viva, então ela pensa em ir em uma das cabines se sentar no vaso e esperar o recreio acabar, mas quando menos se espera, uma das portas se abre, e dela sai Max, Maia fica chocada.
Maia-O que você está fazendo aqui? este é o banheiro das meninas!
Max-Nhem, nem ligo para isto.
Maia-Você é louco, sai de perto de mim!
Max-[Se aproxima e rir um pouco], acho esta sua cara de ching ling tão engraçada, olhos puxados, cabelinho reto.
Maia-Para de falar estás coisas.
Max-Me surpreende você falar português.
Maia-Quê?
Max-Segundo meu pai era para você estar no Japão e não no Brasil, vocês aqui são um erro.
Maia-...Bem acho que seu pai...
Max-Nem pense em falar do meu pai pastel de flango!
  Max avança para cima de Maia e começa a puxar o seu cabelo com muita força, a menina implora para ele parar, mas o valentão insiste em continuar com o argumento de mostrar quem manda aqui. Porém quando menos se espera o menino sente uma grande dor barriga, ele sentia que tinha alguma coisa no seu estômago, isto faz ele solta Maia, a mesma o olha com cara de confusa e pergunta se ele estava bem, o muleke começa a se contorcer de dor, então sua barriga começa a crescer e inchar como se fosse uma balão, tanto que fica para fora da blusa, o muleke começa a gritar, pede para que Maia pare com isto, mas a menina tanto quando ele não sabia o que estava acontecendo, na sua pele esticada dava para ver que tinha algo vivo lá dentro do estômago, então esta coisa começa a subir pelo esôfago, fazendo com que o pescoço de Max fique bem grosso, Maia já no chão do banheiro fica traumatizada, ainda mais quando as bochecha do menino se e enche, então forçadamente ele abre a boca, de lá dentro sai um focinho, olhos e chifres, por fim um longo pescoço de girafa de pelúcia, mas não era qualquer boneco, era o Sr.Ninbles, com um pescoço longo e retorcido saindo da garganta de Max que já estava de joelhos no chão a esta altura, a criatura estava castigando o valentão pelo o que fez com Maia, inclusive ele olha para ela e dar um grande sorriso, com uma boca cheia de dentes afiados, as luzes do banheiro piscam, e aquela criatura parecida com uma girafa com o pescoço retorcido desaparece, Max acaba desmaiando no chão, saindo muito sangue pela boca, Maia fica paralisada por tudo isto.
  Após voltar para si, ela tenta ajudar Max, sua barriga voltou ao normal, porém estava desmaiado, com sangue saindo, a menina tenta acordá-lo mas não adianta, ela o pega pelo braço e começa a carregar ele para fora do banheiro em busca de ajuda, já pensando na desculpa que iria inventar, pois sem dúvida iriam pensar que iriam culpa-la por aquilo, também pensava no que diabos era o Sr.Ninbles, um demônio? alien? criatura? quando Maia chegasse em casa ela iria contar tudo pro seu pai, não dava mais para esconder, ela também esperava que ele deve ter descoberto de onde aquela coisa veio. Após conseguir trazer Max até os adultos responsáveis, ela fala que o menino queria brigar com ela e ela apenas se defendeu, fazendo ele desmaiar, um dos professores fica impressionado que ela conseguiu tirar sangue dele, mas Maia sem jeito fala que sim, mas de qualquer modo tanto os pais de Max(agora o muleke está no hospital) e o pai de Maia foram chamados para diretoria, após uma longa conversa e discussão, tanto Maia quanto Max levaram uma suspensão, mas a menina recebeu uma advertência como bônus pelo que fez com o valentão.
  Em casa, Jair fica muito bravo, decepcionado e surpreso, pois sua filha nunca foi de brigar, ele sabia que a garota não tinha contado tudo, pois segundo o diagnóstico mostrado, o menino sofreu danos internos bem graves, então em casa bem tarde eles tem uma conversa.
Jair-Maia, por favor, me fale o que realmente aconteceu com ele lá? eu sei que que não foi você.
Maia-Eu...não sei.
Jair-Por favor Maia não minta pro seu pai.
Maia-Em primeiro lugar, me diga se descobriu quem deu o Sr.Ninbles de presente?
Jair-Mas quê que tem hav...eu liguei para todas as suas tias, primos e qualquer um que pudesse ter dado, mas todos me me disseram que não sabiam de pelúcia nenhuma.
Maia-Meu Deus.
Jair-Que foi?
Maia-Pai! foi aquela girafa, na verdade aquilo era um monstro.
Jair-Deixa de besteira Maia
Maia-Foi ele quem fez aquilo com o menino.
Jair-Para de falar estas coisas, aquilo é só um boneco.
Maia-Mas eu juro, ontem a noite eu tentei me livrar dele o jogando na rua, mas no dia seguinte ele sumiu onde eu o tinha deixado e...
Jair-Maia chega! cê tá inventando estas coisas, isto não existe.
Maia-Mas pai...você ligou para todo mundo, tudo indica que aquela girafa veio do nada!
Jair-Eu sei, mas...até que, não não pode ser...se bem que pelo que vi...NÃO, não pode ser.
Maia-Pai?
Jair-Tá de castigo!
Maia-O quê? porquê?
Jair-Não sei, é muita coisa, e é primeira coisa que veio na minha cabeça, então tá de castigo até eu processar melhor o que está acontecendo.
Maia-...Que viagem é esta ve
Jair-VAI LOGO!
Maia-Tá, mas tô com medo.
Jair-Não vou deixar nada acontecer contigo.
Maia-Ok.
  Horas depois desta conversa, Jair está na cama, deste não conseguindo parar de pensar nesta situação, ao mesmo tempo, que fazia um certo sentido, era surreal demais para ser verdade, uma girafa de pelúcia amaldiçoada, após vários filmes de terror esta é nova, mas lembrando do que aconteceu com o cachorro da vizinha, se aquilo não era uma girafa de pelúcia o que era? o mesmo tinha procurado ele por toda a casa e não o encontrou, o pai se preocupa com sua filha, Jair se levanta da cama e anda até o quarto da garota. No meio da madrugada Jair anda pelos corredores até o quarto de Maia, ao chega na porta ele abre calmamente, já pedindo desculpas para garota por antes, mas tudo que poderia acontecer após esta palavra é interrompido, pois Jair presencia uma cena bizarra e nojenta, Sr.Ninbles está de joelhos como se fosse uma pessoa na cama, com pescoço extremamente longo e todo retorcido, e ele está em cima de Maia que perece desa cordata, também parece que ele está numa posição como se fosse para iniciar algum ato adulto com a criança, principalmente por está tentando tirar a roupa da menina, a criatura percebe a presença do homem e dar um grande sorriso, revelando vários dentes afiados, provavelmente uma pessoa comum iria simplesmente paralisar de medo, mas Jair com seus instintos de pai, com muita velocidade pega um banquinho de madeira que tinha ali, levanta e bate bem na cara do monstro, assim Sr.Ninbles é arremessado para o outro lado do quarto, por o atordoando aparentemente, Jair corre até sua filha e a mexe até ela acordar, após abrir os olhos, a menina confusa pergunta oque está acontecendo? antes do pai responder qualquer coisa, os dois ouvem um grande grunhido, Sr.Ninbles no outro lado começa a se mexer, então ele se levanta, fica em pé nas suas 4 patas, Maia e Jair, apenas ficam parados de medo, temendo o que pode acontecer a seguir, então a girafa pula para frente avançando em cima dos dois, porém eles conseguem desviar, assim o monstro acaba batendo na parede da cama.
  Maia e Jair saem do quarto muito rápido e fecham a porta, o pai muito assustado e confuso pergunta o que era aquilo? a filha fala que também não sabia, mas os dois concordavam que precisavam fugir dali rapidamente, porém quando pensam nisto a girafa maldita começa a bater na porta, Jair pensa que não teria como ela passar, mas ao verem o vão de baixo da porta, eles se assustam, pois Ninbles estava se espremendo e tentando passar pela fenda da porta, os dois então correm dali pois não queriam ver se aquilo iria conseguir passar o resto do corpo, sem saber muito o que fazer eles saem da casa e vão pro carro, para quem sabe ir numa igreja ou algo assim, eles só queriam fugir daquela coisa, Jair liga o veículo e dar a partida, começando a dirigir para bem longe. Há poucos metros de casa pai filha pensam ter conseguido despistar aquela coisa, mas quando menos se espera Sr.Ninbles aparece bem na frente do para-brisa do carro vindo de cima do teto, isso dar um susto muito grande em sair que estava dirigindo, fazendo ele perder o controle do carro, ele tenta ir de um lado pro outro para derrubar o bicho mais é inútil, por não estarem vendo nada, o veículo acaba derrabando e saindo da pista, passando por cima da cerca de arame farpado e batendo numa árvore, após ficarem meio atordoados, Maia e Jair saem do carro bem machucados, andam e se debaram com uma encruzilhada, onde tinha a estrada e trilhos de trem, inclusive o sinaleiro avisava que uma locomotiva se aproximava, com o carro todo amassado, pai e filha percebem que Sr.Ninbles aparentemente também se machucou,  porém enganados mais uma vez, a girafa acorda e desce do teto do carro e começa a andar na direção dele, os dois mancando  andam para fugir, quanto eles passam pela linha do trem, o pé de Maia acaba ficando presa no trilho, Jair tenta ajudar a tirar, mas no desespero é mais difícil, pois o Sr.Ninbles se se aproximava, sem falar do trem que chegava, falando nisto até dava para ver o farol e ouvir a buzina lá no fundo, após muita força, Jair consegue tirar sua filha dos trilhos enquanto jogava o seu corpo para trás, assim saindo da linha, a pelúcia então pula para frente para atacá-los, mas justo neste momento o trem passa com muita velocidade assim atropelando, voa espuma e pedaço de pano para todo lado. após toda esta confusão, Jair fica aliviado por pensar que isto tinha acabado, Maia avisa que já tinha feito algo parecido e que uma hora ou outra Ninbles iria voltar, então eles teriam que pensar numa forma de livrá-lo de uma vez por todas, o homem pensa, então ele acaba se lembrando de algo que o faz ter uma ideia, então Jair junto com sua filha Maia voltam para casa, pois iriam ter que pedir ajuda.

(O símbolo deles)

  No dia seguinte, após aquela noite bem agitada, Jair e Maia estão em casa esperando, pois o pai fez uma ligação com aquele cartão que Miranda deu, uma moça tinha o atendido e perguntou qual era o problema, após explicar toda a situação e tudo o que aconteceu, que vendo agora parece muito absurdo para alguém acreditar, mas a atendente não demonstrou muita reação e apenas disse que iria mandar as pessoas mais especializadas para lidar com este caso. Horas depois de esperar, os dois ouvem uma buzina do lado de fora, ao verem o que era, tinha chegado uma grande van preta, com várias antenas em cima, e no lado tinha pintado o que parecia ser uma televisão com um olho e embaixo estava escrito:''Mysterwatch'', as portas se abrem e do veículo saem duas pessoas, que chegam na entrada da casa e tocam a campainha, Jair e Maia atendem e se deparam com um homem, de cabelos pretos, casaco vermelho, com babar, usava um colar de perolas no pescoço e que também pelo visto era casado pois tinha uma aliança num dedo e ao seu lado tinha uma mulher que parecia bem jovem, baixinha, também de cabelos pretos, que pela aparência dava para deduzir que ela era irmã do moço, ela usava uma jaqueta jeans e como destaque ela não tinha um braço, no lugar ela usava uma prótese robótica o substituindo, os dois irmãos usava em seu peito uma espécie de picente, no formado de uma tv, assim como o da van, só que laranja, eles falam que era os Mysterwatch's, investigadores particulares e profissionais de casos paranormais, estranhos ou inexplicáveis e que estavam ali para ajudar, Jair fala que tá muito feliz de tê-los ali, após serem convidados para entrar, eles se encontram na sala, após um suco ser oferecido eles conversam.
???-Olá o meu nome é Gary e aquela é minha irmão e parceira de trabalho Laila.
Laila-Eai
Jair-Oi, bom o meu nome é Jair e está aqui é minha filha.
Maia-Prazer, me chamo Maia.
Laila-Ooooh, ela é tão fofa, dar vontade de apertar e...
Gary-Laila!
Laila-Que? é só um elogio.
Gary-Enfim, fomos informados de seu problema.
Jair-Vocês já estão acostumados com estas coisas?
Laila-Sim, deste de pequenos lidamos com esta coisa, principalmente meu irmão, este aqui tem muita história para contar.
Gary-É dar para dizer que sim, por conta de nossa experiência, decidimos entrar nesta ''organização'' de investigadores do paranormal, que existe há muito tempo, e é mundial, tivemos sorte de nos aceitarem na divisão brasileira.
Laila-E não tem apoio nenhum do governo, na verdades eles nem sabem da nossa existência, então meio que é ilegal, então...
Gary-LAILA!
Jair-Nossa.
Gary-É que lidamos com casos que pessoas, autoridades ou coisas que qualquer um não iria entender, tipo coisas sobrenaturais, monstros, criaturas...
Laila-e surpresa!Magia existe.
Maia-Sério!?
Laila-Sim meu bem, mas não se empolga tanto que ela não é tão bela como dizem.
Maia-...?
Gary-É falando nisto, vocês ligaram falando que foram atacados por uma criatura.
Laia-É falem aí o que é, vampiro, fantasma, aliens, o chupa c...
Jair-Agente não sabe o que é, é que somos novos aqui na cidade e[Após explicarem toda história] 
Maia-Então ele foi atropelado por um trem, mas ele pode acabar voltando.
Gary-Nossa.
Laila-É melhor que muito filme.
Jair-Então vocês cobram dinheiro.
Gary-Não de começo.
Laila-No final pedimos dinheiro óbvio, pois ninguém é louco de trabalhar de graça.
Jair-Bem, certo, mas quanto?
Gary-Agente fala só no final, de acordo com o nosso serviço.
Laila-E relaxa que agente dar um desconto caso alguém se machuque.
Jair-Ham?!
Gary-Laila!
Laila-E agente faz   o seu serviço de graça caso alguém morra, até porquê não tem como pagar se estiver morto, hahahaha.
Jair-Ela sempre assim?
Gary-Laila! para de fazer estas piadas!
Laila-Tá bom. ninguém tem senso de humor.
Gary-Enfim, por onde começamos? menininha, cê pode me explicar como o monstro era?
Maia-Tá.
Laila-Deixa eu pegar o equipamento do van.
  Horas depois, Laila e Gary montam um equipamento tecnológico, cabos e máquinas no qual parecia ser de outro mundo, Jair e Maia estavam surpresos pois aquilo tudo era sério, pelo menos eles poderiam finalmente deter Ninbles, que segundo Gary se tratava de um Dollk, Dollks são criaturas que podem ter a aparência de bonecos de criança, normalmente pelúcias, eles eram bonecos normais, até que foram possuídos por espíritos ou almas de pessoas muito ruins, por isto o motivo de um Dollk pode variar dependendo da pessoa que o possuiu, após Maia dizer o que aquela girafa de pelúcia tentou fazer com ela, Laila assume que na vida passada Senhor Ninbles era um criminoso nojento e repugnante, mas Jair fica confuso de como aquilo tinha parado numa caixa dentro do caminhão, Gary explica que aquilo não é a aparência real da criatura, e sim alguma espécie de manifestação, por exemplo toda vez que eles tentaram destruí-lo, destruíram só um fantoche feito de fumaça, mas não o espirito que o possui, Laila completa que depois ele acaba criando um novo corpo, praticamente ele pode sumir e aparecer em outro lugar assim, provavelmente Senhor Ninbles aproveitou o momento e entrou em alguma caixa vazia dentro do caminhão. 
  Após toda explicação, um dos vários aparelhos começa a tocar um alarme bem forte, Gary corre e olha para uma espécie de radar instalado no quarto de Maia.
Gary-Laila! são os detectores de magia do lado de fora, prepara a garra, os anuladores e pode ativar o rastro talk, e garanta que o bicho seja atraído pro quarto.
Laila-Beleza, tô indo para fora.
Gary-[Aperta vários controles e alavancas, por fim coloca o fone de ouvido]Jair e Maia se escondam ou se protejam, a qualquer momento aquela girafa de pelúcia vem.
Jair-Tá bom, Maia vem comigo.
Maia-Tá pai.
  Lá fora na entrada, com a porta cheia de cabos, antenas e com o que pareciam ser luzes, estava Laila com um pequeno aparelho na mão, esperando a criatura, na noite nublada após uns minutos, com o detector na mão ele começa a tocar, então um relâmpago cai, assustando Laila, mas quanto vai olhar para van deles, la em cima estava Ninbles, com patas e pescoço extremamente longo e retorcido, com uma boca cheia de dentes, ao ver a Laila ali a criatura avança para cima esticando o seu pescoço ainda mais, e rapidamente, porém a moça habilidosa desvia fazendo a coisa errar, ela com uma bolsa pega uma corda fina cheia de bolinhas azuis, então ela corre e consegue meio que montar em cima do pescoço da girafa, que começa a balançar bem forte de um lado para o outro, a mulher quase cai, mas segura firme e consegue prender aquele colar em seu pescoço, então ela se solta e acaba sendo jogada pro muro, então o pescoço de Senhor Ninbles volta e o boneco desse da van e começa a correr para tentar pegar Laila, mas a mesma se levanta rapidamente e desvia, fazendo o monstro bater a cabeça no muro e ficar atordoado. Após ficar em pé, a mulher pega um sinalizador e o acende para chamar a atenção, então Sr.Ninbles se levanda e começa a perseguição atrás de Laila, a mesma corre e consegue levá-lo para dentro da casa.
  Dentro da casa, Laila atrai Ninbles até a armadilha durante a fuga, eles sobem as escadas, Laila tropeça no último degrau, o monstro agarra o pé dela e começa a tentar puxar, mas Laila consegue dar um grande chute na cara da girafa, fazendo a criatura rolar e cair lá embaixo, a mulher aproveita isto e se levanta, então ela consegue entrar no quarto onde estão Jair, Maia e Gary esperando em cima da cama com uma espécie de notebook, com vários cabos saindo e se conectando a uma máquina na outra ponta do quarto, quem é formado principalmente por uma pequena plataforma e uma grande garra.
Laila-Ele está vindo, Gary pode começar.
Gary-Tá bom se prepara.
Laila-Beleza[ela anda passando por cima da plataforma, de seus bolsos tira o que parece ser um grande pendrive e conecta a base da plataforma]Ele está vindo.
Gary-Tá, Jair e Maia protejam os olhos.
Jair-Tá.
Maia-Ok, mas o que vai acontecer?
Laila-[Coloca óculos escuros]Um grande show de luzes.
  Sr.Ninbles aparece na porta todo machucado e manco pela queda na escada, todos ali assistem a criatura andando bem devagar, quando menos se espera, ao ver Laila no outro lado de quarto, ele nem bem duas vezes e avança para cima para atacá-la, mas justo quando ele fica bem em cima da plataforma, a garra a máquina se mexe e abre, então a criatura fica completamente paralisada, uma espécie de esfera de luz fica envolto dele, Gary faz uma sinalização para Laila, que vai até o que parece ser o núcleo ou o gerador da máquina, aperta uns botões, por fim puxam uma alavanca, então as garras começam a girar bem rapidamente, Sr.Ninbles ainda sem se mover, começa a meio que se despedaçar e virar um monte de poeira, praticamente se desintegrando, ao mesmo tempo que aquilo está sendo sugado pela garra, de grão em grão o Ninbles até desaparecer totalmente, sem deixar rastros. Gary com o laptop desativa a máquina e toda aquela luz desativa.
Jair-Eeeh, acabou?
Maia-O Sr.Ninbles se foi?
Laila-Mais ou menos.
  Laila vai até a parte de trás da máquina e abra uma espécie de compartimento, com uma manqueira grossa ligada há um pote de vidro, a moça tira ele e mostra para todos que dentro tinha uma esfera brilhante com umas bolinhas voando em volta.
Maia-Isto é ele?
Laila-Exatamente.
Jair-Vocês meio que prederam a alma dele ou alguma coisa assim?
Gary-Tipo isto, mas agora poderemos prender ele em um lugar bem seguro, assim ele nunca mais poderá incomodar ninguém.
Jair-Nossa, bem se isto é tudo, obrigado nem sei oq...
Laila-Obrigado nada meu bem, agradecimento paga conta não, ago...[Gary dar um tapa em sua cabeça] AI!
Gary-Não foi nada senhor, este é apenas foi o nosso trabalho.
Jair-Ah bom, bem mas quando tenho que pagar pelo serviço?
Laila-50.00R$
Jair-...Há está foi boa Laila.
Gary-Não desta vez não é brincadeira, é realmente 50 reais.
Jair-Oh.
  Já no dia seguinte, após Jair pagar Gary e Laila, eles terminam de guardar todos os equipamentos na van, os dois irmãos falam que foi um prazer em ajudá-lo que caso tenham algum outro problema como este era só ligar para eles, depois avisa que não é para contar nada disto para ninguém, Jair promete não contar, então Gary e Laila entram na van e dirigem para ir embora, deixando Jair e Maia que enfim voltam a ter uma vida normal, por enquanto pelo menos.
[Na van]
Laila-Mais um trabalho bem feito, somos fodas.
Gary-É, só queria que você tratasse os nossos clientes com menos deboche ou piadas.
Laila-Há é só o meu jeitinho, ninguém na sede reclama.
Gary-Eu sei mas...
Laila-E os clientes também não ligam muito também.
Gary-O que quero dize[Celular toca, Gary atende]Alô?
???-Amor, já terminou o serviço?
Gary-Mykata? sim, eu e Laila já terminamos, só falta passar na sede, deixa o bicho lá e fazer um relatório, logo logo eu chego amor.
Mykata-Bom, sua filha quer mostrar um desenho para você.
Gary-Dar um beijo em Kyubi por mim, e fala que vou amar ver este desenho.
Mykata-Que bom, te amo.
Gary-Também te amo, agora vou desligar.
Mykata-Tá bom amor, tchau.
Gary-Tchau, ei Laila, tem algum plano para hoje a noite?
Laila-Hmm, não.
Gary-Quer jantar na nossa casa hoje? sua sobrinha irá amar te ver.
Laila-Depende, qual o ranco de hoje?
Gary-Lasanha com queijo e presunto.
Laila-hmmm, Tá eu vou.
Gary-Beleza.
  Nada como uma bela lasanha para terminar uma história, por não saber mais o que escrever e não terminar a história do na

Comentários

Postagens mais visitadas