O eco
Uma pequena família formada pelo pai Jeredy, a mãe Linda e o filho Jil estavam dirigindo de carro para poder passarem as férias em uma pequena vila nas montanhas onde se tinha um vale bem gigante, eles iriam ficar em uma espécie de pequeno hotel no qual tinha poucas avaliações, 3.5 estrelas, também não se tinha nenhum comentário ou até a informação de seus patrocinadores, só o nome de uma, Cristal Company, ninguém ali conhecia está empresa, porém o pai tinha ganhado um passeio grátis, tudo pago no sorteio que tinha no site do hotel, então como todo bom brasileiro eles não iriam recursar algo grátis sem pensar duas vezes, então após se prepararem, os 3 andam por mais de 8 horas de carro, após isto e algumas paradas eles chegam, da entrada do hotel até a recepção, enquanto Jil sendo uma criança bem hiperativa ficou andando e correndo para lá e para cá sem parar, acaba se esbarrando com um senhor que parecia bem idoso, sentado na última cadeira da sala de espera bem no fundo o homem era de chamar a atenção, cabelos e baraba extremamente longas de cor grisalha, ele usava uma espécie de terno roxo bem desgastado e surrado por filha lhe faltava o braço esquerdo, no qual altomáticamente se presumia que ele tinha perdido, o velho começa a chamar a atenção do menino fazendo o gesto para ele se aproximar, Jil muito curioso começa a chegar mais perto dele. Enquanto isto Guilherme e Lisa conversam com o recepcionista, que estava explicando onde ficava o quarto deles, o mesmo também explicava que naquela região existia um evento muito estranho naquela região, que acontecia muitas vezes a noite durante a semana a noite, do vale viam barulhos bem altos parecendo gritos e coisas quebrando, os quais ecoavam pelos morros e montanhas e chegavam na cidade, mas o recepcionista explica que não precisavam se preocupar pois aquilo era totalmente natural pois era só o vento e pedras se movendo por conta disto, não precisavam se assustar, quando o homem termina de falar Jeredy olha pro lado e percebe que seu filho não estava ali, ao notarem que ele estava perto de um homem quase tocando nele, Linda imediatamente corre até ele e o segura no braço dele com força, por dar uma bronca nele lembrando que não era para ele conversar com estranhos, voltando para a recepção, a chave do quarto é entregue e a família sobe e andam até o quarto de hotel deles, enquanto isto o velho vestido de roxo ao longe os observava.
Após passarem por um corredor de madeira, o lugar parecia bem antigo tinha até uma arquitetura rústica, tinha até um tapete vermelho no chão em que eles pisavam, que por provavelmente estar bem velho dava mais para um marrom escuro, mas enfim, eles chegam no quarto, era bem grande, tinha duas camas, uma comoda com um abajur, um banheiro ao lado, uma pequeno armário e uma tv pendurada na parede, quase tudo no mesmo aspecto antigo do resto do hotel, a parte principal tinha duas janelas, uma no lado que dava para ver a vila ao longe e outra bem na frente onde se via o vale, ele realmente era imenso, cheio de colinas e morros, tudo coberto por uma grama bem verdinha, Jil vai dá até a janela e ao ver aquela paisagem fica muito encantado e dar um grande grito para poder ouvir o eco ''OLÁ!'', assim feito ele ouviu sua voz ecoando pelo vale "OLÁ, OLá, Olá, olá, ol, o'', enquanto isto sua mãe vai pro banheiro tomar banheiro e seu pai se senta na cama com uma cara de preocupado. Jeredy pega o panfleto do hotel e olha, o lugar tinha uma piscina e uma lanchonete, o homem pega o seu celular e faz uma ligação.
Jeredy-Mãe! cadê você? agente já chegou na vila!
Mãe-Calma meu filho é que aconteceu uma coisa aqui, acho que vou demorar um pouco mais.
Jeredy-Como assim?
Mãe-Um acidente aconteceu na cruzada que eu ia passar, um caminhão acabou batendo num ônibus.
Jeredy-Quê?!
Mãe-Calma, eu estou bem, só que agora a rua está bloqueada, terei que esperar ou ter que pegar outro caminho.
Jeredy-Meu Deus.
Mãe-É acho que vou conseguir chegar só no dia seguinte.
Jeredy-Mãe, por favor, fique bem, eu prometi que todos que iriamos passar as férias juntos e...
Mãe-Não precisa ficar preocupado muleke, a sua velha aqui sabe se cuidar.
Jeredy-[Respirar]Tá, estaremos te esperando.
Mãe-Eu ligarei de volta assim que eu estiver entrando na cidade ok?
Jeredy-Tá, te amo.
Mãe-também te amo[Desliga]
Jeredy-[Desliga]
Após a ligação, Linda vai até o seu marido perguntar se a mãe dele estava bem? o mesmo explica que ela só ia atrasar um pouco, infelizmente ela só irá chegar só no dia seguinte, Jil pergunta o que aconteceu com a avó dele? Jeredy fala que não foi nada de mais, só uns imprevistos que á estavam segurando-a, mas para se acalmarem um pouco eles decidem curtir o dia no hotel e na vila. Eles passam a manhã inteira no hotel, brincando na piscina, comendo um pouco na lanchonete e até relaxando um pouco olhando a paisagem daquele vale, enquanto Jil continuava gritando para poder ouvir o eco. Após isto eles decidem dar um passeio na vila que ficava do lado do hotel, alguns minutos de caminhada depois(Pois a comunidade era um pouco mais longe do que parecia) eles chegam, era bem humilde e assim como o hotel, o lugar parecia ser bem antigo, eles dão voltas procurando alguma coisa para fazer, mas não podiam não ter atenção em alguns...aspectos, as pessoas usavam roupas antigas como se fossem do século 20 ao mesmo tempo misturando vestimentas dos dias atuais, no centro tinha uma pequena pracinha com um palco aberto no meio, com uma barra de madeira em cima, eles decidem ir pro super mercado comprar alguma comida tipica daquele lugar para provarem, era um supermercado normal, com prateleiras e produtos comuns, mas uma parte se destacava, uma barraquinha de amostras grátis tá ligado? ela estava vendendo uma pequena garrafinha de uns 5 ou 6 cm's com um liquido dentro, parecia ser água, só que mais esbranquiçada, no rótulo estava escrito (Névoa liquida)[a frente] (Direto do vazio e mais algumas informações) atrás, ninguém ali sabia muito bem o que era isto, mas Jil achou que poderia ser alguma coisa muito gostosa, bem como não parecia ser uma pedida alcoólica, Linda e Jeredy decidem provar junto com seu filho, a névoa liquida estava em pequenas quantidades em copinhos de plástico servindo de amostras, eles pegam e provam e simplesmente amam! era difícil de explicar o sabor, era extremamente doce, parecia ser bolo ou alguma massa parecida, após provarem decidem que iriam comprar, eles pegam um monte de garrafinhas, simplesmente dezenas e vão até o caixa, enquanto esperavam os produtos serem passados, Jil ver alguma coisa no fundo da loja, era o velho que ele viu no hotel, o home, no fim do corredor estava completamente parado parecendo uma estátua, a criança estava sentindo a sensação de estar sendo observado daquele homem, o medo que ele estava sentido era difícil de explicar, não tava conseguindo se mexer e nem tirar o olhar daquele homem. Então uma coisa encosta no ombro de Jil e chama o seu nome, o muleke toma um susto tremendo, dando um grande susto e pulando para trás, era só a mãe dele, preocupada a mesma pergunta o que aconteceu? o menino após se recuperar, se alivia um pouco, não querendo falar a verdade pois sabia que ou ele estava mentindo ou era a imaginação dele, ele mente falando que estava tudo e que só imaginou coisas, Linda fala que as coisas já tinham sido passadas e que agora eles iriam volar pro hotel, então o pai, a mãe e o filho vão até a saída do supermercado, mas antes, Jil olha para trás e o homem no fim do corredor tinha simplesmente sumido, lembrando das coisas que tinha pensado, ele prefere se convencer que aquilo foi só a imaginação dele.
Voltando pro hotel com o pai carregando um grande de névoa liquida, Jil ainda estava um pouco mexido com o que aconteceu no mercado, tenta esquecer e se animar um pouco, então ele corre, dar a volta no hotel e fica de frente ao vale, então dá um grande grito falando "futebol", então ele espera um pouco para poder ouvir o seu eco, mais uns segundos depois ao envés de ouvir a sua voz dos morros, ele ouve um grito bem alto, parecendo de agonia dando lhe um susto tão grande que cai no chão, surpreso ele olha pro vale e ouve o grito ecoando mais baixo até sumir, pouco tempo depois ele ouve um outro grito só que desta vez pareceu alguém pedindo socorro, o eco foi diminuindo até parar, Jil fica muito confuso e assustado com o que aconteceu, ele corre até os seus pais e tenta falar para eles o que acabou de aconteceu, Jeredy e Linda estavam tomando mais algumas garrafas de névoa liquida, ao terminarem de ouvir o filho, com uma voz e expressão de sono bem forte e com uma voz lenta, eles falam que o menino precisa se preocupar, pois tinham explicado para eles que isto era totalmente natural, após isto eles dão a ideia de voltar pro quarto deles e dormir, Jil não entende o porquê pois nem tava tão tarde assim, mas os seus pais insistiram alegando que estavam extremamente cansados, o muleke sem muitas escolhas e obedeceu e voltaram pra camas deles, guardaram o saco de garrafinhas no frigobar que tinha ao lado das camas, mas antes Jeredy tira mais uma e toma a tal névoa liquida, eles se deitam em suas camas, a mãe e o pai dormiram instantaneamente em poucos segundos, já o filho tava com um pouquinho de sono mas não o suficiente para dormir, então após se forçar um pouco ele enfim apaga.
Horas se passam, Jil ouvia passos, o frigobar sendo aberto, garrafas sendo pegas,bebidas e depois jogadas no chão, tudo isto enquanto dormia, mas ele decidiu ignorar presumindo que eram só os seus pais, então continuou de olhos fechados.Porém no meio dá madrugada Jil ouviu algo que não daria para ser ignorado, um grito alto de dor veio em forma de eco invadindo o quarto, a criança com um susto acordou e levantou da cama, ele olha pros seus pais e se surpreende com um monte de coisas, eles não tinham acordado com o grito e a volta do colchão, espalhados tinha várias garrafinhas de névoa liquida todas vazias, mas a sua atenção pra isto é cortada quando outro grito vem do vale, ele se levanta e anda até a janela, olha e não tinha nada, Jil tenta se convencer que não era nada de mais, que era natural ou só coisa de sua cabeça, mas aí ouve outro grito, desta vez vindo do lado, Jil o muleke corre até a janela ao lado e ver a vila ao longe, tinha o que parecia uma luz alaranjada bem forte e uma grande coluna de fumaça subindo, dava para presumir que deveria ser algum tipo de fogueira, um outro grito vem, agora Jil tinha certeza de que tinha alguma coisa ruim acontecendo, ele corre até a cama de seus pais e tenta acordá-los, ele os mexe, grita e até bate na cara deles, mas eles não acordavam, pareciam pedras, completamente imóveis, um outro eco do grito entra no quarto, Jil já apavorado não sabia o que estava acontecendo, até que ele olha as garrafas de névoa liquida e pensa que este era o motivo de seus pais estarem dormindo tão pesado, Jil então pensa em sair do quarto e pedir ajuda para alguém no hotel, mas quando tenta abrir a porta não estava conseguindo, parecia que ela foi trancada pelo lado de fora, sendo só uma criança ele não sabia o que tinha que fazer, o muleke olha para sua cama com o pano e pensa um pouco, olha para a janela e neste momento tem uma ideia.
Um dia amanhece, o sol bem forte invade o quarto, então neste momento Jeredy e Linda finalmente acordam, meio atordoado e ainda com um pouco de sono, mesmo depois de dormirem a noite toda, ficam sentados na cama, Jeredy pega o seu celular e olha a hora, o homem toma um grande susto, a sua mulher pergunta o que tinha acontecido, seu marido então mostra o horário-15:30! Eles ficam muito confusos se perguntando como dormiram tanto, os mesmos se perguntam se o filho deles tinha passado pela mesma coisa, mas ao olharem para cama dele ficam chocados, Jil tinha sumido ele procuram pelo quarto e não acham ele, olham para janela e veem alguma coisa amarrada nela, era o lençol e mais alguns panos do quarto, amarrados para formar uma corda, eles não conseguem entender, o filho deles tinha fugido, mas porquê? Jeredy também começa a se perguntar onde que estava a mãe dele? já era para ela ter chegado a esta hora, o casal fica muito perdido com o que estava acontecendo, mas não tinham dúvida de que não era normal, eles saem do quarto e decidem se separar, Linda ficaria no hotel e procurando ao redor, Jil não conseguira ir tão longe sozinho, enquanto Jeredy ia para vila pois lá deveria estar a mãe dele...de alguma forma, eles estavam muito preocupados para pensar direito, então decidem se separar mesmo e ver se conseguem achar estes membros da família.
Jeredy desce as escadas do hotel e vai até a entrada do hotel onde deveria estar estacionado seu carro, mas ele simplesmente tinha sumido, parece que ele foi emburrado ou arrastado pôs tinha marca de pneus e pegadas e alguns cacos de vidro espalhado ou seja ele tinha sido roubado, mas Jeredy pensa que não tinha tempo para se preocupar com isto, era umas 15:40, a qualquer momento iria escurecer então ele corre até a vila para poder ver se tinha a sorte de achar a sua mãe. Minutos depois ele chega, mas não tinha ninguém, as ruas estavam desertas, o que era estranho, a última vez que ele esteve ali tinha um monte de pessoas, então ele corre entre as casas na esperança de ver alguém, o homem corre até chegar na praça que agora estava diferente, o palco no centro, na base estava cheio de cinzas e carvão, como se algo tivesse sido queimado, o homem chega perto e ver que na armação em cima agora tinha umas cortas pendurada, mas era estranho, em teoria pela lógica de seja lá o que aconteceu ali, era para elas estarem queimadas, mas parecem não terem sofrido nenhum dano, neste momento sua linha de pensamento é cortada quanto das cinzas sai um reflexo, Jeredy chega mais perto e ver que aquilo era uma aliança, tirando-o do pó ele analisa, percebe que o anel era muito parecido com o de sua mãe, um frio corre pela sua espinha, desesperado ele começa a cavar as cinzas e acha peças de roupas meio queimadas e dois sapatos de salto vermelhos, tudo era o que sua mãe usava, era de se perguntar do porque eles não terem queimado, mas Jeredy tava muito preocupado para pensar nisto, alguma coisa muito ruim aconteceu com sua mãe, o homem se levanta e raciocina que deveria correr pro hotel e pedir ajuda, mas quando se vira toma um susto, a praça estava cercada por pessoas, parecendo um culto, todas estavam vestindo um manto preto com capuz que cobria os seus rostos, no meio eles carregavam uma bandeira:
Enquanto isto no hotel, Linda vira o lugar todo atrás de ajuda para poder achar seu filho, mas o local está completamente vazio, a mulher também sentia uma sensação estranha de está sendo observada, após andar por tanto tempo ela para no corredor e fica escondida pois ouviu duas pessoas conversando na curva, falando sobre algo muito estranho, era o recepcionista e uma das faxineiras do lugar.
Recepcionista-Então, tudo pronto?
Faxineira-Sim, falaram que já pegaram o pai.
Recep-Ótimo, tantos sacrifícios em tão pouco tempo é lucro.
Fax-A colheita deste ano deve ser boa.
Recep-Pera! E a mãe? já pegaram ela?
Fax-Não, estamos procurando ela, não estava no quarto.
Recep-Seja rápida! não podemos deixá-la fugir.
Fax-Tá bom.
Recep-Irei para vila me preparar pro ritual.
Fax-Da qui a pouco eu vou.
Quando eles terminam de conversar, o recepcionista anda e ia virar o corredor, Linda muito veloz consegue correr e se esconder embaixo de uma mesa com pano a cobrindo, ela apenas ouve o som dos passos se afastando, após não ouvir mas nada ela fica aliviada e sai do esconderijo, Agora era muita coisa para raciocinar, muita informação, Sacrifício? A sua família? Mas ela primeiro precisava de um lugar melhor para se esconder pôs estavam procurando ela, o primeiro lugar era o quarto deles, se já passaram lá antes, não iriam de novo...né? enfim sem muito tempo para pensar, Linda apenas correu de volta pro quarto e se esconder.
Minutos depois, Linda estava no quarto escondida e com a porta bloqueada, agora ela poderia conversar melhor, SACRIFÍCIO?! Ela fica muito desesperada pois sem dúvida a família dela estava com problemas, eles podem estar mortos agora, a mesma coisa deve ter acontecido com sua sogra, por isto que ela demorou tanto, Linda pega o seu celular e tenta ligar para as autoridades, mas simplesmente não estava pegando sinal, o que era estranho pois Jeredy tinha conseguido fazer uma ligação a um tempo atrás, mas agora isto não era possível, a mulher raciocina que eles deviam ter feito alguma coisa com a linha telefônica. Mais justo neste momento a porta recebe uma batida bem forte causando um grande barulho, isto assusta Linda, afora eles tinham a achado e estavam tentando arrombar a porta, a qualquer momento eles iriam conseguir entrar, muito desesperada a mulher olha para a janela e ver o lençol que seu filho tinha amarrado antes, seria uma ideia boa dela tentar descer, mas logo se arrepende pois eles estavam bem no quinto andar, mas não tinha muita opção há qualquer momento os funcionários do hotel iriam entrar e pegá-la, ela atravessa a janela e começa a descer, segurando bem firme aquela corda, de fundo ela apenas ouve a porta lá de cima sendo quebrada e aberta, com muita lentidão e cuidado Linda desce, mas justo quanto chega na metade do caminho ela sente que alguém tinha pegado na corda lá em cima, então após balançarem o lençol é solto, fazendo a mulher cair de uns 3 andares, bem cima do seu braço, causando uma dor imensa e soltando um grande grito que ecoou por todo vale, por fim ela desmaia.
Um tempo depois, agora de noite, Linda acorda confusa e atordoada, coberta de terra e grama e coberta pelo lençol que caiu nela, quando tenta se levantar, vem uma dor gigantesca fazendo ela cair no chão, após sua visão voltar ela percebe que tinha sangue para todo lado, a dor estava vindo de seu braço, então ela olha com muito medo, ela não podia acreditar, o seu braço tinha se quebrado na queda e agora estava com o osso para fora e soltando muito sangue, a mulher começa a chorar pela sensação agoniante, mas não tento tempo nem para se recuperar, ela houve ao longe passos vindo em sua direção, então ela teria que correr mesmo naquele estado, ela pega o lençol e enrola em sua ferida com o osso, quando ver ao longe um monte de luzes de lanternas vindo em sua direção começa a correr mangando muito e deixando um leve rastro de sangue. Indo em direção ao vale ela passa por um mato bem alto, não dava para ver direito a sua frente, mas ela precisava continuar pois aquelas pessoas estavam cada vez mais perto, dando para ver as lanternas atravessando as folhas e chegando mais perto, mas quando menos se espera ela tropeça, ela conseguiu ver o barranco a sua frente e rola até lá embaixo e piorando o seu ferimento que solta mais sangue, até que ela cai de costas no que parece uma superfície de metal, ao olhar em volta ver que era uma grande pilha de carros, todos em estado abandonado, mas prestando atenção ver que um deles era o carro olha para cima e começa a chorar, tanto pela dor sentindo naquele momento quando por saber que aquele iria ser o seu destino e de sua família, do topo do barranco, Linda apenas ver as luzes das lanternas e desmaia.
Uma cerimônia tradicional estava preste a começar naquela pequena vila, era quase meia noite e no meio onde ficava a praça estava os habitantes usando mantos pretos, um grande ritual iria acontecer para que a colheita deste ano seja boa e próspera, mas para isto eles teriam que realizar um grande sacrifício, por sorte esta semana tinha vindo várias pessoas por conta do anúncio de hotel que eles fizeram, atraindo e apagando todas informações sobre elas. Esta noite, 3 pessoas de uma vez iriam ser sacrificadas, uma família inteira, um pai, um filho e uma mãe, esta última tiveram que amputar o braço por ter quebrado e isto poderia estragar as coisas, enfim, ele estavam amarrados pendurados pelos braços em um balanque em cima de um pequeno palco no meio da braça, todos a volta tocam uma corneta indicando que a cerimônia iria começar, um homem grande e forte chega carregando um grande bastão, ele vira e bate com muita força na barriga de cada um, Jeredy, Linda e Jil, que acaba os acordando e cuspindo sangue por isto, confusos eles queriam respostas do que estava acontecendo, mas nenhum deles falava e não dava para identificar nenhum rosto por conta do capuz e que estava escuro, o homem forte levanta o braço com o que parece ser um isqueiro, todos fazem o mesmo, o filho começa a chorar com medo do que poderia acontecer, mas a mãe tenta o confortá-lo falando que tudo iria ficar bem (o que era mentira) Com uma fogueira montada embaixo deles, o homem forte acende e um fogo imediatamente é acesso, o calor era grande e doloroso, a família começa a gemer de dor, eles tentam se soltar mas as cordas era muito fortes, Jil começa a gritar e chorar bem alto, tanto que o som faz eco por todo vale, depois acontece o mesmo com Jeredy e Linda, eles gritam bem alto e as suas vozes acabam ecoando também, o fogo começa a pegar nos pés causando fortes queimaduras, Jil ainda chorando implora para que isto pare, mas neste momento ele sente algo dentro dele, a família começa a tossir muito, a cada tosse eles soltam gotas de água pela boca e nariz, um frio inexplicável na espinha de cada um vem, então neste momento, o carrasco apaga o fogo em baixo deles e toca uma corneta, produzindo um som bem alto e virando um eco, sons de tambores são ouvidos em volta da vila, mas ninguém a volta da praça parecia estar carregando este instrumento, o som vinha de fora, do vale, a cada segundo o som ficava maior e virando ainda mais eco, criando uma onda sonora gigantesca e ensurdecedora. Jil, Jeredy e Linda já nem entendiam mais o que estava acontecendo, quando neste momento, dos orifícios de cada um começou a sair uma fumaça branca, saiu da boca, dos ouvidos, do nariz e até dos olhos, tudo que era buraco deles estava saindo deles aquela fumaça, que para ser mais exato parecia mais uma espécie de névoa, porém isto tudo tava causando uma sensação boa neles, difícil de explicar, mas era com um conforto que eles nunca tinham sentido na vida, era tão bom, depois de alguns minutos, a névoa parece ter acabado e parado de sair, o que saiu se deszipou até desaparecer, agora o pai, a mãe e o filho ainda derramavam algumas lágrimas, só que agora eram lágrimas de alivio e alegria, por um momento era como se eles tivessem passado pelo paraíso, Jil começa a sentir uma sensação estranha na ponta se seu pé, era como se fosse nada, ele não tava conseguindo sentir, era como se esta parte tivesse sumido, esta sensação começa a aumentar de tamanho, e subir pelo calcanhar e quando menos se espera, o sapato e a meia de Jil cai, para revelar que o pé do muleke rinha sumido, todos ficam assustados, agora isto tava acontecendo com Jeredy e Linda, partes de seus pés começam a desaparecer, para ser mais exato era como se algo os tivesse desfiando, todos os calçados dos três caem, mostrando que todos estavam começando a sumir, isto sobe da canela até joelho, do joelho a coxa e da coxa para cima da cintura, então as calças, saias e tudo que usavam nesta parte do corpo cai encima das cinzas lá embaixo, mostrando que sobrou só metade da família, eles se desesperam e tentam se soltar das cordas, mas é inútil,como o muleke era menor, o efeito já tinha chegado a cima do peito de Jil então quando chega no pescoço os braços se separam e a cabeça da criança cai lá embaixo, Linda e Jeredy começam a chorar com o que aconteceu com o filho deles, os braços pendurados dele somem e a última coisa que veem dele é a sua cabeça lá embaixo, que parecia ainda estar viva, mas acaba virando ar também, marido e esposa se olham chorando, não acreditando que este seria o destino deles, a anomalia já tava no peito deles, sabendo que não teria escapatória, eles apenas aproximam os rostos e conseguem dar um último beijo, então o peito deles desaparecem e as cabeças deles caem se separando dos braço, ainda vivos, a última coisa que veem é um ao outro, depois por fim, tudo que conseguem ver, é o escuro.
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