Quando o vazio dar um oi...


  Um psicólogo chamado Adam dormia tranquilamente em sua casa, embora lá fora estivesse acontecendo uma tempestade cheio de trovões, ele tava tão cansado de seu trabalho no asilo [censurado], que ele simplesmente apagou na cama, nada poderia acordá-lo, a não ser uma sede tremenda em sua boca no qual o obrigou ir para cozinha beber água, ele anda pelos corredores escuros de sua casa até sua cozinha, no qual da geladeira coloca um pouco de água gelada e toma, neste momento Adam ouve um barulho vindo de sua sala, foi depois de um trovão forte que pareceu cair na frente da entrada, com o susto ele acaba deixando o copo de vidro cair no chão e quebrar, mesmo com medo ele foi até sua sala ver o que era, com uma frigideira na mão para se defender por que ele jurava que ouviu a porta se abrindo um pouco antes do relâmpago, ao chegar ele ver o cabelo da cabeça de alguém sentado no seu sofá, indo para frente dele, Adam encontra a invasora, era uma mulher de cabelo preto, só que seu cabelo estava bagunçado e arrepiado, ela estava sentada em posição fetal com uma expressão de susto gravado em seu rosto, ela usava uma blusa branca e um short, porém está sua roupa parecia estar muito suja e estava rasgada parecendo que ela não trocava ela há muito tempo, a pele da mulher estava pálida e parecia toda desnutrida parecendo que não comia nada a muito tempo, Adam numa mistura de confusão, medo e pena tenta falar com a mulher que não saía de sua posição, porém quando o homem toca nela, ela dar um grito e pede para ele se afastar, Adam assustado vai para trás, a mulher volta a sua posição sem se mexer, aquela noite que parecia tudo normal, é interrompida pra Adam depois desta cena.
 Uma semana depois deste evento, aquela mulher foi levada até o asilo [censurado], lugar para pessoas com problemas ou doenças mentais, após de repentinamente aparecer na casa de Adam, a mulher foi identificada num estado de catatonia e piripaque, após sua recuperação depois de 5 dias, a mulher revelou que seu nome era Kyoko Yamada, ela foi diagnosticada com E.P.T (estresse pós traumático), ela sofria de alucinações e pesadelos constantes, e um estado de paranóia grave, Além de ser tratada com remédios, também foi indicada conversas com psicólogos para descobrir a origem destes sintomas, O psicólogo Adam Walks se ofereceu para tratar a paciente, que foi quem a achou, num estado de nutrição grave em sua casa e a levou pro asilo, e acreditava que podia ajudar. Após ser chamado, ele é guiado até a sala de conversa onde tudo será gravado e registrado para poder ajudar a mulher, após tudo pronto a entrevista começa.

Documento da paciente
Número de identificação:H-10
Nome do paciente:Kyoko Yamada
Idade:25
Etnia/raça:Asiática brasileira de pele branca,
Sexo biológico:feminino
Parentescos: sem registros
Histórico bancário:sem registros
Nacionalidade:sem registros
Diagnóstico-estresse pós traumático
Médico responsável:psicólogo Adam Walks

Entrevista.
04/09/2***
Entrevista realizada na sala de conversas 23, dr.Adams se senta em sua cadeira com um bloco de notas na mão, e a paciente no sofá, assim começa a entrevista.
Adam-Olá?
Kyoko-...
Adam-Você está sentindo algo?
Kyoko- Eu não sei
Adam-Podemos conversas?
Kyoko-Eu[paciente para de falar repentinamente e abaixa a cabeça]
Adam-Eu estou aqui para te ajudar sabia? E não vai adiantar de nada se você não falar.
Kyoko-Desculpa é que estou com medo, eu não sei.
Adam-Assim não me olhe como médico, me veja como amigo, que tal nos apresentamos de novo?
Kyoko-Tá eu acho que sim
Adam-Olá o meu nome é Adam, qual o seu nome?
Kyoko-Eu me chamo Kyoko.
Adam-Se lembra que você invadiu minha casa ontem?
Kyoko-Desculpa! Eu não...
Adam-Tudo bem, Tudo bem, você não me parecia nada bem o que aconteceu? Algo de errado rolou?
Kyoko-Eu não sei se consigo falar.
Adam-Por que não?
Kyoko-É que o que aconteceu comigo foi... Sei lá, talvez, não sei explicar.
Adam-Pode falar para mim o que ouve.
Kyoko-Eu não sei se tu iria acreditar, pode pensar que sou maluca ou sei lá,mas juro que!
Adam-Relaxa, Relaxa, não estou aqui para questionar nada, estou aqui só para ouvir não importa o que seja.
Kyoko-Eu, tá, eu acho, a história é meio grande.
Adam-Eu gosto de histórias longas, mas primeiro tente falar um pouco sobre você, seus pais e tudo o que puder.
Kyoko-Ok vamos lá, eu nasci aqui no Brasil mesmo em Paguila no Mato Grosso, meu pai era Arthur Pereira e minha mãe Soo-Jin Yamada, eu vivia em uma pequena fazenda com eles, éramos bem humildes, agente não era lá rico mais também não era pobres, entendeu.
Adam-Eu entendo[escreve anotando as informações no bloquinho]continue.
Kyoko-Lá em minha cidade existia um grande teatro, ele parecia bem abandonado, não se sabia muito sobre ele, ele simplesmente existia, eu sempre precisava ir de bicicleta pro meu trabalho, o caminho passava por este teatro.
Adam-Sentia alguma coisa sobre este teatro?
Kyoko-Tirando sua aparência de abandonado, nada mais me chamava atenção, eu também nunca fui do tipo de acreditar em fantasmas, o sobrenatural ou ...[neste momento Kyoko demostra desconforto]
Adam-Tudo bem?
Kyoko-Tudo, eu só?
Adam-Quer parar a entrevista agora e depois...
Kyoko-Não, é que apartir daqui, eu, o que acontece.
Adam-Eu já falei que está tudo bem, pode falar o que quiser.
Kyoko-Ok então.
Adam-Pode continuar.
Kyoko-Então existia este teatro que eu sempre ignorava e passava longe, até que um dia, do nada eu senti uma sensação, não sei explicar muito bem o que era.
Adam-Como assim?
Kyoko-Era como se eu estivesse sendo atraída para entrar no teatro, com uma espécie de imã ou sei lá.
Adam-E tu entrou?
Kyoko-Não, eu precisava trabalhar e também tinha noção do quão perigoso ía ser se eu entrasse, por maior que aquela sensação de atração fosse, eu consegui me segurar e continuei pedalando até o meu trabalho, e prometendo para mim mesmo nunca entrar naquele local, embora no final isto não valeu de nada.
Adam-Como assim? Tu entrou no teatro abandonado?
Kyoko-Não meio que ele fez este favor para mim.
Adam-Ele quem?
Kyoko-O teatro.
Adam-...Como assim?
Kyoko-Pronto não irei mais falar, é a partir daqui que posso ser taxada como maluca! Posso sair desde lugar, se não pode só me prender numa camisa de força ooouuu...
Adam-Calma, Calma, Olha não estou aqui para julgar, estou aqui para poder ajudar, porém irei precisar de todas as informações que puder.
Kyoko-Mas você não vai acreditar, e também...
Adam-Estou aqui apenas para ouvir, não para julgar, pode me explicar melhor a história do teatro?
Kyoko-[respira]Ok, quando terminei o meu dia de trabalho, eu peguei minha bicicleta e fui pro caminho de volta para casa dos meus pais, sim, eu ainda morava com eles, bem eu tive que passar pelo teatro abandonado.
Adam-Você sentiu aquela sensação de novo?
Kyoko-Sim, mas eu consegui ignorar de novo e consegui passar pelo teatro, quando chego na casa de meus pais, eu sempre ficava exausta pois eu tinha que sair de casa ah 6:00 da manhã, e depois conseguia voltar só lá para as 20:00 da noite.
Adam-Nossa!
Kyoko-É, era foda, enfim exausta eu fui dormir, tava tudo tranquilo, só uma outra noite normal, até que ouço um barulho vindo do lado de fora da minha casa, a minha curiosidade era bem grande então fui até minha sala porque o som pareceu vir de lá, a minha porta era de vidro então daria para ver o que tinha lá fora.
Adam-Sério que tu foi?
Kyoko-Aquela sensação de atração que tive na frente daquele teatro, voltou está noite, então era minha curiosidade junto com está sensação, então me levantei da cama e fui até a sala olha pro vidro e saber o que estava fazendo barulho lá fora.
Adam-O que você viu quando chegou a sala?
Kyoko-É a partir daqui que começa.
Adam-Pode falar independente do que seja.
Kyoko-O vidro da porta estava escuro, mas não por que estava a noite, era como se algo estivesse cobrindo a porta, eu fiquei muito confusa, eu cheguei mais perto da minha porta de vidro e realmente parecia ter algo cobrindo a porta.
Adam-Você abriu a porta?
Kyoko-Sim.
(Agora vamos ficar no ponto de vista de Kyoko neste momento e depois voltamos para conversa)
 Quando Kyoko abriu a porta que estava coberta por algo, ao envés de ser o lado de fora da sua casa, ela se depara com um grande teatro, ela se pergunta se era o mesmo teatro abandonado da sua a cidade, quando ela atravessa a porta tecnicamente Kyoko estava dentro do teatro, mas ela ouve um barulho que faz ela olhar para trás, e para sua confusão e infelicidade a porta de sua casa simplesmente sumiu, ela tenta procurar a volta de onde ela deveria estar, mas simplesmente não tinha nenhum rastro, era como se fosse um portal que foi aberto e agora se fechou, agora Kyoko se encontra presa em um enorme teatro, que tudo parecia velho e abandonado, cheio de poeira, coisas quebradas e teias de aranha, o teatro tinha uma enorme plateia cheio de cadeiras, de um lado tinha o que supostamente estaria a saída, porém as grandes portas que deviam levar para fora, mas infelizmente aquelas grandes portas velhas e podres estavam bem bloqueadas e presas, não importa o quando de força Kyoko colocasse, elas simplesmente não abriam, e do outro lado do teatro ficava o grande palco de madeira, no qual parte dele era coberto com uma cortina vermelha que diferente de tudo naquele lugar, ela parecia novinha, sem nenhum dano ou rasgo, com tivesse sido costurado a pouco tempo, Kyoko sem muitas opções para onde ir, decide que iria subir no palco e ver o que tinha atrás da cortina, após se dirigir até lá, pisar nas escadas podres que estavam se quebrando, ela enfim fica encima da plataforma de madeira e fica na frente no meio das duas cortinas, após abri-lá, Kyoko descobre um cenário que era difícil de compreender, começando da cortina, se estendia um grande chão de terra e grama, e ele acabava no que parecia a ponta de um penhasco, e nesta ponta tinha uma pequena árvore retorcida, além deste chão, a volta tinha algo que era difícil de explicar, parecia ser algum tipo de céu, mas era tudo coberto de nuvens cinzas, não dava para ver nada do que devia ser parte de um céu azul, era como se ele fosse feito destas nuvens, e também não dava para ver nada além disto, era como se todo o resto fosse vazio. Kyoko chegada e confusa com aquele lugar, ela tentava entende-lo, do nada a mulher sente que algo ou alguém a empurrou com muita força, fazendo ela ir para frente atravessando completamente a cortina do palco e caindo naquele chão, depois de se recuperar, Kyoko se levanta e olha para trás, porém assim como a porta, a cortina também desapareceu, como se fosse outro portal se fechando, e no lugar tinha a continuação do cenário, um grande penhasco, e olhando em volta parecia que ela estava em uma espécie de ilha, só que em volta ao envés de mar, eram aquelas nuvens cinzas bizarras, Kyoko corre até a ponta do penhasco e olha para baixo, ele não parecia ter fim, e parecia que se estendia para o infinito, nem dando para ver de tão alto que ela deveria estar, e tudo que consegue enxergar são mais daquelas nuvens, ela fica muito confusa, era muito para processar e de entender, era muito para uma pessoa comum, então ela apenas se senta na ponta do penhasco do lado daquela árvore, e fica pensando no que aconteceu com ela?



(Voltando para a entrevista no momento presente)
Adam-Ok
Kyoko-Pronto, agora tu deve achar que sou louca.
Adam-Não, não, não, relaxa estamos aqui para ajudar, independente do que aconteceu, agente irá ajuda-la com[o telefone do bolso de Adam toca], ah! O nosso tempo acabou, eu irei entregar todas estas informações prós meus superiores.
Kyoko-Sério?
Adam-Sim, com o que temos poderemos levá-la para casa.
Kyoko-Espero que sim.
Adam-Bem ainda teremos que fazer ainda algumas seções, então nos vemos amanhã ok?
Kyoko-Tá
[Fim da entrevista]

 Após termina a conversa e ter saído de sua sala e Kyoko voltado pro seu quarto, ele pega tudo que anotou sobre ela como lugar que ela veio e seus pais para pessoas que saibam usar estás informações e possam ajudar, após arquiva as informações no asilo, ele fez uma cópia e levou até a delegacia e pedir pro policiais verem aquilo e poderem descobrir de onde Kyoko veio exatamente assim ela poder ir para casa, os policiais falaram que demoraria uns dias para eles descobrirem e localizarem tudo aquilo, mas quando acabassem eles iriam informar tudo que descobriram para Adam. Adam volta pro seu carro e quando dirigi para casa ele pensa em tudo que Kyoko tinha falado, mesmo sendo meio cético com a história do teatro, como um bom psicólogo ele sabia que tinha que ter alguma base de verdade, pois provavelmente está memória ou delírio apareceu na cabeça de Kyoko sendo origem de algum trauma ou resultado de algum golpe, para ele o fato é que era tudo da cabeça de Kyoko, porém tudo que ela disse foi com um convicção tão grande, parecia que ela realmente acreditava no que falava ou no que passou, e para Adam ela parecia bem lúcida, bem para Adam consegui descobrir ele teria que conversar com ela depois para continuar está história e descobrir o que aconteceu com ela, e Adam sabia que não podia ignorar nenhum detalhe, ele chega em casa a noite e foi para cama dormir.
 Após uma noite de sono, Adam é acordado com o toque de seu telefone de alguém ligando, era a polícia, eles ligaram para deixar um recado de que as pesquisas sobre as informações entregues estarão prontas no final do dia, Adam impressionado com a rapidez fala que estaria na delegacia neste momento depois do trabalho, então desliga o celular, levanta da cama, se arruma e dirige até o asilo. Kyoko teve uma noite até que boa, não teve nenhum pesadelo desta vez, no seu quarto ela é chamada para ter mais uma sessão de conversa com seu psicólogo, então ela é guiada até a sala de psicologia onde Adam já estava esperando e chegando lá eles começam mais uma conversa.

Entrevista.
05/09/2***
Adam-Ok Kyoko, bora continuar a nossa conversa?
Kyoko-Sim, mas primeiro você pode me falar verdade, você acha que tudo que estou falando é loucura.
Adam-Não, que isto.
Kyoko-quer saber de uma coisa acho que não importa, vocês já acharam meus pais? Eu me perdi de qualquer forma.
Adam-Ah eu entreguei para a polícia, eles me falaram que até o final do dia eles entregam, então amanhã já pode ficar animada para voltar para casa.
Kyoko-Ótimo!
Adam-Então pode continuar a história?
Kyoko-Ok, onde eu estava? Ah! Então o ano era 2009 e
Adam-Pera! O que você disse?
Kyoko-Como?
Adam-O ano que tu falou.
Kyoko-2009, que que tem?
Adam-Éeee nada, nada, pode continuar.
Kyoko-Énfim, eu fiquei presa neste lugar...
(Agora iremos voltar no ponto de vista de Kyoko neste momento)
 Kyoko estava presa nesta ilha já fazia uns minutos, não parecia existir saída deste lugar, ela até pensou em pular daquele penhasco e vai que tenha a sorte de cair em algo, mas também seria azar se tiver então Kyoko desiste desta ideia, a sua volta não tinha nada além das nuvens cinzas, ela tentou ver se ao longe tinha alguma coisa além disto, mas não conseguiu achar nada, era só aquela ilha no meio do vazio, também tinha uma pequena árvore alí, Kyoko analisa está árvore, ela parecia ser bem velha, ficava bem na ponta do penhasco, ela não parecia ser nada de especial, após umas horas Kyoko fica preocupada e um pouco desesperada por medo de ficar presa ali para sempre, ela se lembra de seus pais que deveriam ficar preocupados, e aquele lugar não parecia ter nada que ela possa comer ou beber, era muita coisa para pensar e se preocupar. Agora já fazia umas horas, ou já fazia um dia? Kyoko meio que não conseguia ter uma noção de tempo naquele lugar, ele parecia estar sempre de dia, ou o que ela ser supõe ser de dia, lá tinha uma luz que parecia ser de sol, mas Kyoko não conseguia identificar de onde aquela estranha luz vinha, que também nunca ía embora, aquele lugar parecia ser sempre de dia, bem de qualquer modo Kyoko passou a sentir muita fome, não tinha nada para comer naquele lugar, a mulher ficou com medo de ficar tão faminta que ía morrer, ela apenas fica de cara no chão e apenas fica sentindo o seu estômago roncando, Kyoko fica assim por uns segundos, até que um som estranho a acorda, parecia ser piados de passáros, ela se levanta e olha em volta, e ver que encima daquela árvore tinha um monte de passarinhos, de onde eles vieram? Que espécie era aquela? Não parecia ser passáros que Kyoko conhecia, bem ela fazia estes questionamentos, até serem interrompidos com o ronco de sua barriga exigindo comida, mas não tinha nada para comer alí, repetindo, tinha, agora tinham aqueles passáros encima da árvore, e ela pensa que podia assar eles com o fogo que podia fazer com as pedras que tinha no chão alí e com as lascas de madeira, Kyoko sabia o quando isto seria cruel, mas ela não tinha direito de pensar o escolher naquele momento, pois ela apenas pensava num belo pássaro assado para saciar sua fome, mas primeiro ela teria que conseguir pegá-los, Kyoko vai até o outro lado da ilha na ponta do penhasco longe da árvore, e fica esperando um pássaro descer, assim ela pega uma grande pedra que tinha ali e ataca num dos pássaros para poder matar e assim finalmente comer, então ela realiza este plano, depois de esperar um pouco um dos pássaros finalmente voa para baixo e pousa no chão, e começa a picá-lo, aparentemente para comer algo, o que exatamente? Bem depois Kyoko se preocupa com isto, ela rapidamente levanta a pedra e ataca no pássaro assim conseguindo acertar e matar, isto expanda todos os outros passáros que levantam vôo, e vão até às nuvens, vão ficando cada vez mais longe até sumir, Kyoko se pergunta para onde iriam no vazio? eles tinham algum lugar para ficar? bem depois ela se preocupa com isto, pois agora o seu lanche estava alí no chão, após pegar o pássaro, ela tira todas as suas penas, pegando uns galinhos e cascas de madeira daquela árvore, ela amontoa tudo e conseguindo fazer uma fogueira, ela pega duas pedras e fica batendo uma na outra para produzir faíscas e criar fogo, depois de umas batidas ela consegue ligar a fogueira, então Kyoko pega o pássaro morto e o espeta num galho e o estende encima das chamas, e espera o seu almoço ficar pronto.

 
 Agora já fazia algumas horas que Kyoko se alimentou com este pássaro, ela sabia que iria ficar com fome de novo, mas ela tinha a esperança de que aqueles passáros poderiam voltar, e ela se lembra de que o que ela matou, antes parecia comer algo naquela terra, então Kyoko espera que poderia procurar se tinha algo ali para ela comer também, enfim depois ela iria se preocupar com isto, pois tinha outro problema. Se a sua noção de tempo estiver certa, já fazia muitas horas que ela está presa naquele lugar, e ela sentia muita sede agora, sua boca estava seca, ela se deita e tenta pensar num jeito de conseguir água, se levanta e fica sentada e pensa se conseguiria sair viva daquela situação, até que ela sente algo caindo em sua cabeça, ao tocar em seu cabelo, era algo molhado, após cheirar e lamber, descobre que era água, após começa a ouvir o som de um monte de gotas caindo a sua volta, agora estava chovendo, ao olhar para cima parecia que a chuva vinha das nuvens cinzas lá de cima, queria saber de onde ela vinha exatamente, pois para existir chuva água tinha que evaporar, e está á tinha que vir de algum lugar, será que todas as nuvens a sua volta são feitas de água? Bem como sempre não podia se preocupar com isto, ela se deita virada para cima e abre a boca, aproveitando e tomando cada gota de água que caía em sua boca, assim felizmente ela consegue matar sua sede, Kyoko fica aliviada de que não iria morrer, mas ainda tinha uns problema e umas dúvidas, que lugar era este? E como ela iria voltar para casa?
 De acordo com com a noção e as contas de Kyoko, agora já se passaram vários messes deste que ela parou neste lugar, ela começou a riscar os dias em uma grande pedra que tinha metade do tamanho dela ali, a cada dia que teoricamente passava ela fazia um risco, e depois de umas certas horas ela se descansa no que teoricamente devia ser o horário de noite, no vazio não parecia ter ciclo de dia, só fazia o que devia ser a luz do sol ali, ela ficou se alimentando dos pássaros que ela também não sabia de onde viam, ela usava sua estratégia de antes de esperar e matar para comer, ela descobriu que naquele solo tinham larvas brancas parecidas com o de moscas, bem proteína né? E para não morrer de sede ela tomava água da chuva que quando caía, Kyoko apenas se deita e fica de boca aberta tomando a água dela, aquele lugar não era tão ruim, mas não deixava de ser estranho, mesmo aparentemente tendo só ela e aquela árvore, ela sempre sentia que estava sendo observada, mas podia ser só coisa da cabeça dela, ela tinha uma preocupação maior do que qualquer outra que ela tinha ali, como ela iria sair daquele lugar que foi apelidado de Kyoko de vazio, a mulher colocou a cabeça para funcionar e analisar os fatos, aparentemente ela parou em um lugar que tinha só aquela ilha e aquelas nuvens, nada além disso, porém os passáros, a chuva e larvas tinham que vir de algum lugar, ela chega na ponta e olha para baixo, era um penhasco enorme que se estendia lá embaixo, porém não dava ver o final por também ter aquelas nuvens, Kyoko pensou numa forma de descer, mas todos os planos que pensou tinha o risco dela cair, ela olha para todos os lados, e um dos lados Kyoko viu que em um dos lados do penhasco tinha um buraco, podia ser só um buraco aleatório, mas ainda tinha a curiosidade de que era aquilo assim como o resto do vazio. Bem de acordo com as contas se passaram vários messes, e foi com sua rotina que foi forçada a seguir, comendo as coisas que tinham ali, esperar a chuva cair para poder beber água e anda de um lado pro outro até se cansar e dormir, a está altura Kyoko tava perdendo as esperanças de sair dali, e ela só pensava em poder voltar para casa e ver os seus pais de novo.
(Voltando para o presente n entrevista)
Kyoko-E a está altura minhas roupas que estava usando começaram se desgastar e rascar.
Adam-Entendo
Kyoko-Você estar acreditando em mim?
Adam-Eu não sei acho que...
Kyoko-Por que você teve aquela reação quando falei o ano?
Adam-Por quando tempo você acha que ficou presa no vazio?
Kyoko-Sei-lá, de acordo com o que contei foi uns 4 anos, por que?
Adam-Você se lembra de como saiu de lá?
Kyoko-Sim, tudo bem? Por que você está me olhando assim?
Adam-É que algo não está batendo[Alarme do celular toca]
Kyoko-Oh!
Adam-O tempo acabou, amanhã voltaremos a conversar, e quando termina sua história falarei o que está errado, ok?
Kyoko-Tá
Adam-Bem até amanhã
Kyoko-Até
[Fim da entrevista]

 Quando a sessão acaba, e Adam vai até o estacionamento do asilo pegar o seu carro, ele recebe uma mensagem da delegacia, falaram que a análise dos dados entregues terminaram, e que era para ele voltar para a base policial pegar tudo que descobriram, então ele liga o carro e dirige até lá, todo animado que podia finalmente ajudar Kyoko. Quando chega lá os policiais falam para eles tudo que descobriram sobre de onde Kyoko veio, e todos ficam surpresos, confusos e perdidos, principalmente Adam que não podia acreditar no que ouviu, nada estava fazendo sentido, nenhuma informação batia com o que Kyoko falou, a única explicação é que ela sofreu algum tipo de amnésia, ou alguma coisa embaralhou as suas memórias, após sair da delegacia, e voltando para casa enquanto ele frita seus neurônios tentando pensar no que diabos aconteceu com Kyoko, Adam pensa na história do vazio que ela contou, será que ele é real? Mas não podia ser possível um lugar como Kyoko falou existir, provavelmente devia ser um lugar real que por causa do suposto trauma que ela sofreu, bagunçou tudo e fez ela pensar que parou no vazio, se bem que com as informações disponíveis está seria a única explicação por pior que fosse, ainda mais com o ano que Kyoko falou. Adam chega em casa exausto com isto tudo, e se deita na cama para dormi esperando que até ele consigo pensar numa solução.
 Mais um dia, ele se arruma e dirigi até o asilo com todas as informações que conseguiu com a polícia para Kyoko, Mas primeiro ele tinha que terminar de ouvir a história do vazio, ele chega e fica esperando sua paciente chegar, Kyoko em seu quarto é chamada e guiada até o escritório começar mais uma entrevista.

Entrevista.
06/09/2***
Kyoko-Olá Adam
Adam-...
Kyoko-Tudo bem?
Adam-Ah! Tudo, cê pode já continuar a história de onde parou logo?
Kyoko-Ok, eu acho, tá tudo bem? Algo de errado?
Adam-Não tudo bem, foi só algo pessoal que aconteceu comigo, pode continuar.
Kyoko-Ok, enfim já fazia uns anos que eu estava presa no vazio, se minhas contas estiverem certas foi uns 3 anos.
Adam-Espera, qual ano tu falou que tu entrou neste lugar mesmo?
Kyoko-2009, então pelos meus cálculos eu devo estar em 2012 ou 2013, certo?
Adam-Bem, é que...
Kyoko-Não? Em que ano estamos?
Adam-Primeiro termine de contar a sua história, que aí eu falo o ano que estamos.
Kyoko-Adam o que...
Adam-Por favor
Kyoko-Tá, eu acho, então...
(Voltando pro ponto de vista de Kyoko no vazio)
 Kyoko não tinha muita certeza, mas sentia que agora se passou alguns anos deste que ela tá presa ali, e nada de mais acontecia, dormindo, andando em círculos, comendo só pássaro morto e larvas e bebendo água de chuva, nada demais acontecia, ela ainda tentava pensar em uma forma de escapar dali, como usar as pedras e raízes que saíam da parede do penhasco como escadas, mas qual era a chances deles dependerem ou ela escorregar, Kyoko até pensou em pular dali e rezar pra Deus, mas desistiu por ter lembrado que deve ter sido a sorte dela que a trouxe ali, então ela não podia confiar nela. Depois de umas horas ela apenas aceitou que está seria a sua vida agora, ela admiti que perdeu as esperanças de voltar para casa de seus pais, bem o pior era que não tinha nada para fazer, Kyoko tem a ideia de começar a cavar o chão que apesar de ser praticamente uma ilha de pedras, tinha uns montes de terras ali, não era a toa que tinha uma árvore alí. Bem ao fazer isto ela descobre algo surpreendente, algo de madeira enterrado, ela limpa totalmente a terra dali até finalmente saber o que era, um alçapão de madeira velho, estava trancado com um cadeado que precisava de chave, Kyoko se anima por está ser finalmente a sua saída, bem ela pega uma pedra e começa a bater no cadeado com muita força esperando que ela consiga quebra-lo, iria demorar umas horas,mas ía
 Kyoko por muito tempo batendo a pedra  naquele cadeado, a espectativas de ter algo dentro era grande, de tempos em tempos ela fazia pausas para poder descansar, e finalmente tinha esperanças, pois aquele alçapão podia levar lá para baixo e ela finalmente poder sair dali. Tava tudo bem, até que em uma das seções de descanso ela ouve um barulho estranho, não era de pássaro ou de chuva, e sim som de passos, parecia vir de fora da ilha, Kyoko corre para uma das pontas e olha para baixo do penhasco, e era algo que a deixaria chocada por muito tempo, uma criatura estranha que estava subindo no penhasco em direção a Kyoko, a mulher não conseguia identificar o que era realmente, não era humano, era algo bem grande do tamanho de um urso, não dava para ver direito o que diabos era aquilo, pois estava coberto por algum tipo de sombra preta, bem de qualquer modo Kyoko não queria ficar alí para descobrir, ela volta pro alçapão e com uma pedra começa a bater com toda a velocidade e força no cadeado, depois de muito esforço, Kyoko finalmente consegue destrava quebrar o bem tido cadeado, assim abrindo o alçapão de madeira, revelando um escada de pedras que levava para baixo bem fundo, no escuro, no momento que o bicho coloca as suas patas no chão em que Kyoko estava, ela entra naquele túnel fechando o alçapão atrás esperando que ele consiga segurar por um tempo aquele monstro, agora nas escadas sem muitas escolhas de direção ela apenas desce esperando que isto dê em algum lugar.
 Depois de uns minutos ela finalmente consegue chegar onde a escada acabava, um pequena porta de madeira velha, Kyoko ficou preocupada dela estar trancada assim como o alçapão, porém ao girar a maçaneta, pela primeira vez tendo sorte naquele lugar a porta não estava trancada, ao abrir ela entra no que parece ser um pequeno quarto, cheio de teias e poeira, tinha uns móveis que pareciam ter sido feitos a mão, uma pequena cama, um armário, uma penteadeira com um espelho e uma cadeira com uma mesa, em cima dela tinha uns desenhos que pelo visto foram maltratados pelo tempo, nos papéis estavam desenhados muitas coisas aleatórias, passáros, uma árvore, nuvens e prestando mais atenção eram coisas que faziam parte do vazio, um dos desenhos chamou a atenção de Kyoko, era o teatro abandonado, o mesmo teatro que a transportou para aquele lugar, ela se pergunta o que tudo isto significava, em uma das paredes do quarto tinha um grande buraco que dava para ver as nuvens do vazio, e prestando mais atenção era o mesmo buraco que ela via lá de cima, mas todos estes pensamentos são abruptamente cortados quando Kyoko ouve um grande estrondo vindo do lado de fora daquele quarto, pois aquele bicho conseguiu arrombar o alçapão e agora estar descendo as escadas atrás de Kyoko, a mesma desesperada não conseguindo pensar muito apenas fecha a porta do quarto e a barra com a penteadeira, e o monstro bate nela e tenta arromba-la com suas forças, uma hora ele conseguiria entrar no quarto, Kyoko tenta raciocinar e pensa em se esconder ou na cama ou no armário, porém sabia que era idiotice uma hora o bicho ía acha-la, agora a sua única escolha era realiza a ideia que desenvolveu lá encima, Kyoko não queria realiza-lo, bem o monstro tava quase terminando de destruir a porta, e a única coisa que pensou foi "que Deus me proteja", ela corre e pula pela janela/buraco do quarto, assim caindo nas nuvens lá embaixo as atravessando.
 Ela fica despencando por um tempo, Kyoko fecha os olhos esperando de espatifar no chão, mas do nada sente que não está mais caindo, era como se agora estivesse num chão, Kyoko abre os olhos e observa que agora estava numa cidade normal, que estava chovendo, num momento de euforia, ela corre, dança e pula de alegria, por aparentemente finalmente ter voltado para casa, tinha muitos relâmpagos caindo, neste momento ela ouve algo muito grande cair atrás dela, e percebe que não a única a sair do vazio, ainda não dando para ver direito, o monstro das sombras agora estava alí também, e sem pensar duas vezes Kyoko só corre.
(Voltando para entrevista do presente)
Kyoko-Fiquei por um tempo fugindo desta coisa, eu sabia que tinha despista-la, eu olhei para uma das casas da rua e sem pensar muito eu apenas fui até ela, por sorte a porta não estava aberta, quando eu entrei um relâmpago caiu bem atrás de mim, fui jogada para frente dentro da casa, meio desnorteada, eu consegui virar para trás e o bicho tinha sumido, e pareceu que nada foi destruído pelo relâmpago, eu nem tava ligando muito eu apenas fechei a porta e me sentei no sofá e...
Adam- foi exatamente neste momento que eu te achei.
Kyoko-É mesmo né? Inclusive obrigada por ter me ajudado, acho que muitos iam ligar para a polícia nesta situação.
Adam-De nada eu acho.
Kyoko-Que que foi?
Adam-Ok acho que chegou a hora de falar tudo que descobrimos sobre você.
Kyoko-Como assim?
Adam-Primeiro, você pode repetir em que ano você acha que estamos?
Kyoko-Devemos estar em 2012 ou 2013 certo?
Adam-Bem não, exatamente, é queeee
Kyoko-Ué, estou errada?
Adam-Não é bem assim.
Kyoko-De acordo com o tempo que contei, agora é 2012 certo?
Adam-...
Kyoko-Em que ano estamos?
Adam-Kyoko, eu não...
Kyoko-Responde logo!
Adam-Estamos em 2047
Kyoko-[Demostra espanto em seu rosto]O QUE!? COMO ASSIM?! EU JURO QUE, O VAZIO PASSOU DIFERENTE? MEUS PAIS! ELES ESTÃO?!...
Adam-Calma Kyoko, calma!
Kyoko-[Respira ofegante] Como que? O que? Não? Eu...
Adam-Respira, Respira, agora preciso falar sobre seus pais e suas casas.
Kyoko-Isto! Meus pais, como eles estão? Estão vivos? Estão bem? Ainda estão morando em...
Adam-NÃO ACHAMOS NADA!
Kyoko-O quê?
Adam-Eu entreguei os documentos para polícia, eles olharam tudo, pesquisaram fichas médicas, dna's e todos os documentos, tudo, mas simplesmente a sua cidade nunca existiu, pois de acordo com o que você falou, ela simplesmente não tava onde deveria.
Kyoko-[se ajoelha no chão e começa a chorar]Mas eu juro, a minha cidade e minha casa, eu, o que está acontecendo? E meus pais? Soo-jin e Arthur, eles.
Adam-vimos todas as pessoas que tinham este nome, vimos pelo sobre nome, mas ninguém tinha ligação com você.
Kyoko-Mas eu juro, eu, o que o vazio fez?
Adam-Kyoko o vazio nunca existiu.
Kyoko-O quê como assim?
Adam-Acredito que você passou por um trauma tão grande que sua cabeça embaralhou tudo e criou toda estás falsas memórias.
Kyoko-Não! Eu juro, os meus pais, minha casa, eu vim parar em outro mundo eu acho, foi tudo culpa do vazio, eu juro, ele foi real, foi tudo culpa dele.
Adam-Calma, ele não foi real, você passou por algo que...
Kyoko-CALA BOCA! Adam eu vivi cada dia neste maldito lugar, e pareceu muito real para mim, ele roubou toda minha vida, meu lar e meus pais[Kyoko desaba no chão e começa a chorar].
Adam-[se aproxima de sua paciente e acaricia para consolar] Calma, independente do que aconteceu estamos aqui para ajudar, apenas durma e tome uns remédios que logo voltará para a sociedade.
Kyoko-[Se levanta e encosta a cabeça no ombro de Adam] Eu só quero os meus pais.
Adam-Tá tudo bem.
Kyoko-[enxuga as lágrimas] posso te dar um conselho?
Adam-Qual?
Kyoko-Independente do que você acredita, siga, Ok?
Adam-Fala aí.
Kyoko-Fique longe do vazio.
Adam-...Eu irei pensar nisto.
[Fim da entrevista]

 Agora se passou algumas semanas depois desta conversa, Kyoko foi diagnosticada com estresse pós traumático e uma espécie de amnésia que substituiu todas suas memórias por outras, ela ficou ainda um tempo no asilo, tomando remédio e fazendo terapia, até ser considerada boa o suficiente para poder voltar a viver em sociedade, embora ela ainda acredita em que tudo que ela viveu foi verdade, agora ela mora em um apartamento e conseguiu até que um trabalho bem estável, e de qualquer modo ela está aprendendo a se adaptar a nova realidade após descobrir que estava em outro ano. Toda está história foi públicada nos jornais, Adam está lendo tudo isto em seu celular, enquanto arruma as coisas de seu escritório após mais um dia de trabalho no asilo, dete aquele dia ele fica pensando em toda a história de Kyoko, e se foi só coisa da cabeça dela, mas ela com uma convicção, e não parecia que estava instável mentalmente, Adam pensa que possa existir a possibilidade do vazio realmente existir.
 Ele entra no seu carro e dirige até em casa, Adam passa por uma grande floresta como faz todos os dias que não tinha nada de especial, até que ele freia pois notou algo que nunca prestou atenção antes, em meio as árvores tinha uma grande estrutura, ele não sabia muito bem dizer o que era, mas parecia ser um grande teatro abandonado, ela estava alí antes? Adam se faz está pergunta pois tinha a certeza que não tinha nada ali antes, bem ele apenas tenta ignorar e dirige até em casa. Agora de noite ele fica com medo por ter visto aquele teatro, tinha medo do destino que poderia ter, ele ouve um som vindo da sala, Adam anda até lá e percebe que todas as suas janelas estavam cobertas pelo o que parecia ser uma cortina vermelha, anda até sua porta e abrindo, tudo que consegue ver é toda a sua visão sendo coberta por uma cortina vermelha, ele estende a cabeça através da cortina, e ao envés de seu jardim, ver uma ilha, que ao envés de ser cercada por água, são um monte de nuvens cinzas, e se adiantando ele atravessa o resto do corpo pela cortina, e se virando para trás ela some, e no lugar tem só o resto daquela ilha que era praticamente vazia, tendo só uma pequena árvore numa das pontas, Adam apenas anda e fica do lado dela e se senta na ponta do penhasco, e espera, pois Adam sabia que ía ficar lá por um bom tempo.

Comentários

Postagens mais visitadas