Acampamento feliz
Tempos de comemoração! a turma do primeiro ano de uma escola finalmente poderá realizar uma viagem até um acampamento, onde poderão ficar por um mês inteiro, a turma ficou como responsabilidade do professor Umeiko, que irá tomar conta das crianças durante o ônibus e por todo mês no acampamento, o professor estava um pouco nervoso por ter que cuidar de tantas crianças, muita responsabilidade, porém como ia acontecer durante as férias, e ele não tinha nada em mente para fazer durante elas, Umeiko aceitou em ser o instrutor e guia durante o acampamento.
O dia finalmente chega, na escola existia uma grande fila para poder entrar no ônibus, Umeiko já estava dentro registrando e chegando todos os alunos que entravam, cada um carregando uma enorme mochila com equipamentos pro acampamento, Umeiko continuava meio nervoso com isto tudo, porém pelo lado bom o professor não estava sozinho, ao seu lado estava Olivia, uma outra professora que também se ofereceu para ser instrutora do acampamento, ela estava ali para poder ajudar Umeiko com as crianças, e também acalma-lo falando que seu medo não fazia sentido pois como professor ele cuidava de criança todos os dias, então não faria sentido ele ter medo agora, Umeiko sabia disto, mas simplesmente aquela sensação vinha do nada, mas decidiu ignorar de qualquer modo, e quando todas as crianças terminam de entrar no ônibus e sentarem em seus acentos, o motorista foi autorizado a dar a partida e começarem dirigir em direção ao acampamento.
E a viagem foi muito tranquila, o caminho todo eles ficaram cantando e brincando, Umeiko nem estava mais tão preocupado, agora a viagem que parecia assustadora para ele, voltou a ser apenas uma viagem normal. Depois de muitas horas o ônibus finalmente estava chegando perto do acampamento, primeiramente ele entra numa estrada de terra que leva para dentro de uma grande floresta, rua bem esburacada, mas o veículo conseguiu andar por cima dela sem problema, e mais um tempo depois ele finalmente estavam na entrada do acampamento, Umeiko já estava relaxado com esperanças de que tudo ía dar certo, até que um pouquinho antes da entrada, ele ver uma coisa pendurada num dos galhos de uma árvore, era um corda a amarrada, só que a outra ponta foi amarrada pra servir de forca, como se alguém fosse usar, mais não tinha nada pendurado nesta corda, neste momento o ônibus finalmente chega, dando uma freia da brusca, impulsionando para frente, Umeiko toma um susto e pelo balanço desvia o olhar da corda, mas quando volta ela tinha sumido, aquele galho estava completamente vazio, como se nunca tivesse alguma coisa lá.
Quando todo mundo desce do ônibus, Umeiko foi imediatamente para aquela árvore garantir que não tinha nada lá, mas chegando não achou sinal de nenhuma corda, agora ele pensa que aquilo foi só coisa de sua cabeça, Olivia o segui preocupada e pergunta se tinha alguma coisa de errado, Umeiko fala que não era nada, que só estava imaginando coisas e que não era para se preocupar pois eles só precisavam aproveitar o acampamento, então um pouco mais aliviada, os dois voltam para o grupo de crianças, e juntos enfim entram no acampamento onde iam passar 1 mês.
Era um lugar bem legal, ficava no meio de uma clareira, tinha mesas de pique nique, banheiros e alguns brinquedos para passar o tempo, também tinha um grande refeitório, entrando lá estava completamente vazio, não tinha ninguém, os dois instrutores esperavam ver alguma cozinheira ali, mas era como se o lugar tivesse sido abandonado, eles tentaram ver se tinha mais alguém na cozinha, porém também estava vazio, primeiramente se acalmaram pensando que fosse normal, as tias só se atrasaram, de qualquer modo ele precisavam fazer a comida para as crianças, eles foram até a geladeira ver se tinham algo para comer, mais ao abrir quase vomitam, tava tudo podre, um mal cheiro insuportável, parecia que estavam ali a messes, fechando por não aguentarem o cheiro eles se perguntam onde iriam conseguir comida, Umeiko lembrar que naquela região nascia muitas frutas comestíveis, então ele dá a ideia de levar as crianças colherem muitas frutas, Olivia acha uma boa ideia, pois depois que eles terminarem poderiam ir de ônibus até a cidade comprar mais comida.
Voltando para as crianças com cestos, eles dão para cada uma e falam que iriam fazer uma caminhada até um lago e aproveitando poderiam coletar umas frutas no caminho, as crianças ficam muito animadas e começam a caminhada. O caminho foi muito tranquilo, apesar de ser meio difícil de ver por conta das folhas das árvores, facilmente dava para se perder, no caminho eles realmente conseguiram coletar muitas frutas, Amoras, Cerejas e até acerolas, porém estava escurecendo podia ser perigoso ficar ali a noite, então decidem em voltar pelo mesmo caminho para chegar no acampamento, e realizando isto conseguem chegar em segurança, Umeiko conta as crianças para ver se estavam todas ali, e graças a Deus estavam todas bem, porém faltava alguém, Olivia ainda não tinha saído da floresta, o professor fica confuso e com medo de ter acontecido algo com ela, mas para não ficar desesperado apenas respira e pensa que ela poderia estar bem e que uma hora ou outra iria voltar.
Bem agora praticamente escureceu, então estava na hora de dormir, o instrutor pede para as crianças fazerem uma fogueira e amarrarem as barracas e realizando o pedido, comem as frutas que colheram, estava tudo pronto então todas as crianças dormem, Umeiko aproveitando para realizar o plano de ir para a cidade com o ônibus, sai de sua barraca, e se dirige até o ônibus onde o motorista deveria estar esperando, mais ao chegar lá não consegue achar nada, o homem não estava lá, o que era estranho, ele deveria estar ali mas simplesmente sumiu, ok, um motivo para se preocupar, Umeiko pega o seu celular para fazer uma ligação, mas estava sem sinal, coração batia bem forte, Olivia não voltou até agora e isto só aumentava sua preocupação, se acalmando pois ainda estava de noite, ele precisava dormir, então sem muita escolha ele volta para sua barraca e com muita dificuldade volta a dormir.
O professor acorda cedo e Olivia ainda não tinha chegado, o homem sai da barraca e vai direto pro ônibus ver se tinha alguém, mas nada o motorista não tinha aparecido e prestando atenção melhor no veículo, todos os pneus foram esvaziados, cada um furado, como se alguém quisesse que eles ficassem ali. Umeiko se lembra das crianças e que não ouviu o barulho de nenhuma, ele volta para a área das barracas e procura por cada uma, mas o que ele mais temia aconteceu, todas sumiram, elas simplesmente desapareceram sem deixar rastros, ele foi até o refeitório com esperanças de achar alguém, mas assim como antes ele estava vazio, voltando para a área das barracas totalmente perdido, a partir do momento em que eles entraram ali pessoas desapareceram, primeiro Olivia, depois o motorista do ônibus e agora todas as crianças e parando para pensar deve ter acontecido a mesma coisa com as pessoas que trabalhavam ali como a mulheres do refeitório, Umeiko se lembra que antes deles entrarem ali, o homem viu uma forca de corda amarrada numa árvore, será que tem ligação?
Bem ainda tinha um lugar para ver, a trilha da floresta, mesmo com medo ele entra nela e começa a procurar e esperar achar alguém, depois de uns minutos ele ouve um som de galhos quebrando, isto lhe dar um susto tão grande que o faz correr sem olha o que tem a frente, e como consequência ele escorrega numa pedra e cai, ficando de cara no chão, após fica um pouco tonto levanta a cabeça, e se depara com o cenário mais macabro que viu em sua vida, o estranho é que não parecia ter nada antes ou ontem naquela floresta, mas agora depois da queda e se levantar, agora nos galhos de aparentemente todas aquelas árvores tinham pessoas que estavam penduradas por cordas no pescoço, muitas pessoas, o pior que a maioria eram crianças, e Umeiko conhecia todas elas que agora estavam completamente mortas e penduradas, e olhando um pouco melhor, ele ver uma mulher adulta entre estas crianças, era Olivia, pareceu que ela teve o mesmo destino que as crianças, andando um pouco ele também consegue achar o motorista do ônibus e duas mulheres que deveriam ser do refeitório, e não tinham só estás pessoas, tinham muitas outras e maioria eram crianças, todas enforcadas e penduradas pelo pescoço mortas, Umeiko não conseguia entender como eles não viram isto antes? Umeiko pega o celular e tenta mexer e ver que não consegue pois estava descarregado, depois percebe que algo se enrolou em seu pescoço que não sentiu antes, com medo de ser uma cobra ele tenta tirar, correr, mas aquilo estava preso, colocando a mão descobre que era uma corda, amarrada do jeito para puxar o pescoço, com medo ele olha para cima e ver que ela estava amarrada no galho da árvore acima dele, e antes que perceba seu pescoço começa a ser puxado, e a força faz ele começa a sair do chão, Umeiko começa a ficar sem ar, desesperado ele tenta se soltar, desamarrar a corda, mas simplesmente não dava, não importa a força que colocasse, e quando percebe isto ele já tinha ficado ah uns metros do chão, a corda parou de puxar neste momento, não conseguindo respirar fica ofegante, se rebate desesperadamente, e a cada segundo que passa sente que não ía aquentar, ele olha pro lado, e ver que todos os corpos pendurados que deveriam estar mortos, agora estavam olhando para ele, cada um sorrindo, como se alguma coisa estivesse zoando com sua situação, e depois de uns segundos, ele fica completamente sem ar, então ele para de se rebater e fica pendurado e fecha os olhos, e não abre mais.
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