A casa da bruxa


 Cap.1-Isabel a jornalista.
  Em uma pequena produtora e publicadora de jornais, que fica em uma pequena cidade parcialmente isolada por uma grande floresta, a jornalista repórter: Isabel Leites trabalha incansável mente por uma matéria, aquele lugar nunca acontecia nada de interessante, e Isabel queria postar algo que chame atenção sobre esta cidade, bem para falar a verdade existi um caso que deixava os cidadãos com muitas perguntas. Existem boatos que bem no fundo da floresta da cidade existi uma casa bem isolada, dizem que lá mora uma mulher bem idosa, não sabia muito dela, mas as teorias dizem que ela pode ser uma bruxa, pois a noite sempre se via sons estranhos, e luzes saíam do fundo da floresta, nunca foi visto ninguém saindo ou entrando na floresta, mas a comprovação que existe alguém lá, é que existe apenas uma coisa que sai e entra deste lugar, uma gatinha preta com longo bigodes, que tinha um olho verde e outro amarelo, ela sempre carregava uma pequena bolsa nas costas, que quando saía parecia vazia, mas quando voltava a mochila ficava cheia, muitos suspeitam que a bruxa treinou a gata para pegar algo específico para ela, mas não se sabe o que é exatamente, já tentaram seguir ela para ver onde ia, mas era praticamente impossível, a gata se mostrava ser mais esperta que os outros gatos normais, por algum motivo não queria ser seguida, e sempre dava um jeito de despistar as pessoas que tentavam pegá-la, coletava as suas coisas, seja-la o que for, e depois volta para a floresta, provavelmente indo até a casa da bruxa. Ninguém tinha coragem de entrar nesta floresta por medo de esbarra com a bruxa e se darem mal, todos tentavam ao máximo evitar de colocar um pé ali, todos menos Isabel que decidiu um dia desses que ía até o fundo desta floresta até achar a casa da bruxa, e assim desvendar todos os seus segredos, e depois publicar tudo nos jornais, isto podia deixa-la famosa, ela até imagina que seu chefe poderia a subir de cargo depois desta, então ela vai até sua casa para se preparar e depois entrar nesta bem dita floresta.
  Isabel pega um casaco e sua bolsa que tinha uma câmera, seu celular e um bloquinho de notas, tudo para registrar o que ela encontrar neste lugar, Isabel sai de casa e anda até fica de frente a grande floresta, no qual tem uma cerca de arame que separa dela com a cidade, no qual era rigidamente recomendado não pula-lá, mas Isabel nem ligava, e com uma certa dificuldade para pular pois o arame era farpado, mas no final conseguiu e agora ela estava oficialmente dentro da tão temida floresta, de acordo com o que falaram a casa de bruxa fica bem no fundo, ou seja precisava andar muito, então sem perder tempo começa a andar. Isabel olha em volta para poder conhecer mais a floresta, e era um lugar que mesclava o bonito com sombrio, meio difícil de explicar, pois por um lado tinha grandes árvores, arbustos cheio de flores e uma grama bem verde, mas por outro lado por conta do clima nublado e as copas da árvores cobrirem grande parte luz, era tudo escuro, sem contar o frio que fazia, ok, na cidade fazia um grande frio mesmo, mas parece que ao entrar na floresta ele simplesmente aumentou, e mas alguns detalhes que complementam este cenário com pedras, corujas e vinhas, mas tirando isto, até que é uma floresta bem normal, Isabel já pensa que tudo que falaram dela era exagero. Depois de andar um pouco a mulher leva um susto, pareceu som de galhos quebrando, bem poderia ser nada, então Isabel continua em frente ignorando, ela tinha que achar a casa da bruxa, de acordo com suas pesquisas ficava nesta direção, mas já fazia muitos minutos que andava e não achava nada, A mulher se pergunta se estava indo no caminho certo, o seu pensamento é imediatamente interrompido quando ao longe ouve sons de passos bem fortes, Agora mais atenta Isabel agora percebeu que isto não era normal e vira para trás tentar ver o que fazia este barulho, e entre as árvores passou alguma coisa, parecia ser bem grande, não dava para ver direito parecia um vulto preto, bem Isabel preferiu não descobrir o que era e começa a correr, aquela coisa começa a persegui-la, rosnando bem alto, a mulher corre o mais rápido possível passando pelas árvores, mas aparentemente a coisa se mostra ser bem mais rápida e chega cada vez mas perto, Isabel olha para trás e consegue ver melhor a criatura, ela tinha o pelo todo preto, seus olhos eram completamente brancos, parecia ser um urso, e aquilo estava com a boca aberta mostrando milhares de dentes afiados prontos para mastica-la, durante a perseguição Isabel começa a ficar cansada e diminui a velocidade, mas coisa não parecia ficar assim e continua chegando mais perto dela, quando estão praticamente centímetros um do outro, a coisa estende uma de suas patas que tinham garras longas e afiadas, e consegue da um grande arranhão nas costas de Isabel, com o golpe e dor faz ela cair para frente, e bate a cabeça, a coisa aproveitando que ela ficou tonta fica em cima dela, e se prepara para devorar ela, mas num estante para completamente, e cai, aparentemente foi morto por algo, Isabel não conseguia ver muito bem pois sua visão ficou toda borrada, mas ela consegue sentir que a coisa que caiu em cima dela é arrastada para longe, tirando de cima dela, ao longe Isabel ouve a voz de uma mulher falando- "morreu?" - Neste momento algo um pouco menor fica em cima dela e passa o que parece ser a pata em seu rosto e aquela voz fala de novo- "Ufa! não morreu, ainda bem, o trabalho que ia ser enterrar um corpo não tá escrito, mas não ira resistir por muito tempo aqui, eu precisarei ajuda"- la de qualquer jeito- Neste momento Isabel fica confusa com muita coisa, mas por conta da bancada na cabeça e a perseguição, ela apenas desmaia.
Cap.2-As boas vindas
  Depois de muitas horas desmaiada, Isabel finalmente acorda em uma cama, por um breve momento ela pensa que tudo aquilo foi um sonho, até abrir os olhos totalmente e notar que não estava em seu quarto, era um quarto de parede vermelhas, ele era preenchido com uns móveis antigos, uma penteadeira com um espelho, um guarda roupas e uma mesinha ao seu lado, ela estava em cima de uma cama com armação de madeira, também tinha uma porta que parecia fechada, após recuperar sua visão totalmente, nota que sua cabeça foi enfaixada, tinha um curativo em seu rosto, e ao tirar o lençol em que estava enrolada, percebe que todo o seu torço estava coberto de esparadrapos, Isabel se lembra do monstro que a atacou, ela tenta se levantar mas suas costas doem muito, tanto que fazem ela voltar a se deitar, ela se lembra que antes de desmaiar ouviu a voz de mulher, devia ter sido ela que a ajudou, será que era a tal da bruxa? raciocinando um pouco, Isabel deduz que deveria estar na casa da bruxa, ela grita chamando por alguém, mas uns minutos se passam e ninguém vem, ela tenta chamar de novo e nada, bem ela deve estar ocupada, pensou Isabel, então ela simplesmente decide esperar até alguém vir. Depois de umas meia hora naquela cama mais ou menos, Isabel já tava ficando entediada e angustiada por ninguém vir, ela até pensava em se levantar mesmo com todas as dores e sair dali, mas antes de fazer qualquer coisa, a porta do quarto que estava fechada é aberta por alguém, era uma menininha bem baixinha, parecia que tinha entre 7 a 8 anos, Tinha um cabelo preto, ela usava roupas que pareciam ser feitas a mão, cheia de rasgos, pedaços de pano costurada e umas costuras mal feitas, a menininha também usava uma gargantilha preta no pescoço e uma puceira roxa, mas talvez o que mas chamava atenção nela era o seu braço esquerdo, que abaixo do ombro tinha o que parecia uma espécie de marca estranha, era escura, pareciam ser veias, cobria toda aquela parte do braço que rodeava formando uma espécie de anel, a menininha carregava uma bandeja que tinha um copo de vidro com suco e um tipo de pão quente que saia fumaça, ao ver que Isabel acordou, fica com cara de surpresa, coloca a bandeja com o lanche na mesa ao lado da cama e começa a conversar com Isabel.
???-Ah! que bom que você acordou.
Isabel-Oi menininha, o que houve?
???-Mamãe e eu estávamos passeando pela floresta, mas aí vimos você sendo atacada por um monstro do escuro.
Isabel-Monstro do escuro? o que é isto?
???-Mamãe explicou que são demônios vindo de outro mundo que gostam de machucar as pessoas.
Isabel-Demônios?...E o que aconteceu? o que ele fez comigo?
???-Ele te atacou, quase ía te matar, mas mamãe e eu conseguimos para-lo antes de fazer isto.
Isabel-Aí então vocês me trouxeram aqui? e me ajudaram? obrigada.
???-Ah de nada, mamãe falou que você precisa ficar na cama até suas dores passarem.
Isabel-Ah tá, ei! quem é sua mãe?
???-Eu não sei se posso falar.
Isabel-Fala por favor, A sua  mãe é a tal da bruxa que todo mundo fala?
???-Sim, mas mamãe não gosta de ser chamada de bruxa, pelo menos eu não gosto.
Isabel-Ah! foi mal, bem, qual o nome da sua mãe?
???-Ela falou para nunca falar o nome dela para estranhos.
Isabel-Mas...
???-Calma, mamãe está ocupada no momento, quando ela terminar vem aqui falar com você, aí poderá perguntar o nome para ela.
Isabel-Ok.
???-Ok já estou indo.
 A menininha anda até a porta e quando ia sair, é interrompida.
Isabel-Espera! menininha! Qual seu nome?
???-Ah! o meu nome Laila.
Isabel-Nome bonito.
Laila-Obrigado, foi minha mãe que escolheu este nome, bem até mais tarde.
Isabel-Até.
  Quando a menina sai do quarto, Isabel dá um pequeno sorriso, de alegria e de alivio por provavelmente estar em um lugar seguro, mas sabia que não poderia baixar a guarda, então teria que ficar esperta caso algo de ruim comece a acontecer, ela aproveita e se alimenta com o lanche trazido, ela estava com muita fome, quando termina ela fica muito cansada e dorme.
 Depois de umas horas dormindo, Isabel é acordada pela voz de uma mulher, ao abrir os olhos, não consegue achar ninguém, só que agora tem uma gata preta com um olho verde e outro amarelo, essa devia ser a gata da bruxa que sempre saia e voltava da floresta, por ironia e brincadeira ela pergunta para gata o que ela queria, a gata abre a boca e sai uma voz feminina, a mesma que Isabel ouviu antes.
???-Em primeiro lugar não surta.
 Aí Isabel toma um susto e pela cena estranha fica toda confusa e...
???-Calma! tá tudo bem, pedi para não surtar.
Isabel-[respira] Desculpa, é que eu nunca...
???-Viu um gato falante? ah eu sei.
Isabel-Foi você que me trouxe aqui?
???-Sim, não precisa agradecer meu bem.
Isabel-Oh, como você?
???-Espera, não é o melhor jeito de se conhecer, em primeiro lugar qual é o seu nome?
Isabel-Eu me chamo Isabel.
???-Prazer o meu nome é Adeline.
Isabel-Espera! então você é a tal da bruxa da floresta?
Adeline-Ah, me chamam de tanta coisa, bruxa, feiticeira, maga, até macumbeira já me chamaram acredita? mas acho que sim, sou a pessoa quem você se refere.
Isabel-Mas você ééé...
Adeline-Um gato?
Isabel-Mas você não é um gato normal né?
Adeline-Eh tirou as palavras da minha boca, você até que parece ser bem esperta, mas nem tanto.
Isabel-Ah! Obrigad... Pera! como assim nem tanto?
Adeline-Você não é a primeira maluca a pisar nesta floresta, mesmo sabendo de todas as histórias que ela carrega, sorte sua que eu e minha assistente estávamos lá para salvar sua bunda, pois vai por você poderia ter acontecido algo pior que morrer.
Isabel-[pensa:assistente?] ah, é quee
Adeline-Fala aí, o que foi? alguma aposta? queria provar que era durona? atrás de algum tesouro? ou você é só louca mesmo?
Isabel-Ah! eu sou repórter, todos já ouviram falar da bruxa na floresta, mas nunca souberam nada sobre ela, então eu decidi entrar nela e descobrir mais sobre a tal bruxa, e olha ela está bem na minha frente! então, você poderia me ajudar nisto?
Adeline-Oh! bem eu...
  Neste momento a conversa é interrompida quando a porta do quarto se abre, era Laila que veio pegar a bandeja de lanche e guardar, neste momento Isabel e Laila se falam um pouco.
Isabel-Olá Laila!
Laila-Boa tarde Isabel.
Adeline-Vocês duas já conversaram entre si?
Isabel-Sim, quando Laila veio entregar a comida eu já estava acordada e falamos um pouco.
Laila-Ela é muito legal, Ei mam...
Adeline-EI! eu já falei que não era para você me chamar assim na frente das pessoas?
Laila-Desculpa ma.. digo mestre, eu...
Adeline-Tá tá, apenas guarde a bandeja tudo bem?
Laila-Tá, Ok, tô indo.
 Laila anda até a porta e sai carregando a bandeja para fora do quarto, Isabel apenas fica com cara de confusa e olha para Adeline.
Isabel-O que foi isto? quem é ela? como assim? mãe?
Adeline-Longa história, você não precisa saber.
Isabel-Ok, então sobre a reportagem?
Adeline-Desculpa, mas receio que você não pode levar nada disto a público.
Isabel-O quê? por quê?
Adeline-Olha nem todo mundo reage bem ao ver coisas assim, existem coisas neste mundo que é melhor ficar escondida.
Isabel-Bem, obrigado de qualquer forma...
Adeline-Eu já falei para não falar obrigado, você me deve.
Isabel-Quê!? Como assim!?
Adeline-Qualé é o minino depois de eu ter te ajudado.
Isabel-Mas, tá ok.
Adeline-Calma você ainda está machucada, acredito que poderá melhorar durante a noite.
Isabel-Então...
Adeline-Amanhã de manhã irei pedir que você poderá realizar algumas tarefas para mim, para tudo tem um preso Isabel, eu acredito que tudo que acontece ou se consegue neste mundo retorna para você.
Isabel-Filosofia estranha.
Adeline-Enfim amanhã agente se ver.
Isabel-Bem boa noite.
Adeline-Boa noite.
  Adeline desce da cama e sai do quarto, deixando Isabel sozinha, neste momento apenas pensa em tudo que aconteceu, Adeline estava certa, isto era muita coisa para ingerir, bem aparentemente já estava de noite, as costas de Isabel ainda estava doendo e se a gata estiver certa irá parar até de manhã, a mulher com sono apenas volta a se deita e espera até pegar no sono e dormir.
Cap.3-Nos corredores da casa
  É meio da noite, Isabel acorda e suas costas parecem ter parado de doer, a mulher tava com uma grande necessidade de ir no banheiro atender suas necessidades, porém tinha medo de se perder naquela casa, mas a vontade era maior e com agora ela conseguindo ficar em pé, sai do quarto, estava quase tudo escuro naquele corredor, não dava para ver direito, ela apenas colocou a mão na parede e tentou seguir até achar o banheiro, e por sorte ela passa por uma porta e finalmente consegue se aliviar, após se levantar,ía sair do banheiro, ela ouve pequenos passos e para esperando eles passarem, no final ouve um porta se abrindo e os passos param, Isabel sai do banheiro e ver que ao fundo daquele corredor uma luz acessa saía da porta de um quarto que não era o seu, ela chega até a porta dá uma olhadinha na fresta, parecia um quarto de criança pelo pouco que dá para ver, era um quarto que parecia de criança, tinha uma pequena cama com pano de estampa de flores, e nela estava sentada Laila e Adeline, que estavam conversando que dá para ouvir um pouco.
Adeline-[não dá para ouvir]
Laila-Mãe, eu
Adeline-Calma querida, me desculpe mais cedo, eu sei que fui dura.
Laila-Você me pediu para não fazer aquilo, mas simplesmente não consegui.
Adeline- filhote, não precisa se preocupar, nem se explicar, apenas tente não fazer isto de novo.
Laila-Bem, como foi meu treino hoje? Fui bem?
Adeline-Cê tá indo bem, você ainda será uma grande arqueira.
Laila-Te amo mãe.
Adeline-Também te amo, agora durma, amanhã precisaremos fazer o café para convidada.
Laila-Ok.
 Laila abraça Adeline e dá um beijo, depois deita e se enrola com o lençol.
Adeline-Boa noite filhote.
Laila-Boa noite mãe.
  Adeline desce da cama e quando ía saindo do quarto, Isabel que estava espiando para ela a ver, e dispara de volta pro quarto e consegue voltar e deitar na sua cama, antes da Adeline vê la, e após ela passar totalmente, Isabel relaxa, e por um momento pensa sobre esta relação de mãe e filha, em primeiro, de onde Laila veio!? Será que é adotada? Bem Adeline é uma bruxa, a marca do braço deve ter alguma relação, ainda estava de noite, amanhã ela teria que fazer as tarefas que aquela gata falar, e aproveitando ela poderia vasculhar o resto da casa para poder descobrir, e responder todas as suas perguntas, como uma boa repórter ela teria que ir a fundo, Isabel fecha os olhos e apaga.
  E um dia amanhece, a repórter acorda e ao observar em volta, percebe que tudo o que aconteceu não foi um sonho, então ela poderia aproveitar enquanto fazia as tarefas procurar pistas que indiquem mais sobre o passado desta duas, Isabel sente um cheiro de ovo frito no ar, o café da manhã devia estar sendo preparado, a repórter se levanta da cama e segue o cheiro até onde devia estar a cozinha, após andar no corredor e descer uma escada velha pois estava no segundo andar, aquela casa parecia ter muito mais cômodos do que se via, continuando a seguir o cheiro, passa por uma sala com uma grande lareira, duas poltronas, um estante de livros e um gramofone com uma caixa cheia de discos no lado, e terminando o caminho em vim chega a cozinha, e tudo parece ser móveis velhos, uma geladeira redonda, um grande armário com madeira detalhada, e um fogão estilo antigo, anos cinquenta mais ou menos, e era nele em que o ovo estava sendo feito e era Laila em cima de um banquinho que estava fazendo, virando o ovo e colocando no pão, e bem no meio da cozinha tem uma mesa com a mesma estética, com cadeiras em volta, e em cima da mesa tinha uma bandeja de pão com ovo, um bule que devia ser de café saindo fumaça, e tinha mais alguém em cima da mesa, Adeline! que ao ver Isabel na entrada da cozinha, levanta e balança a pata indicando para ela sentar e fala que deveria aproveitar o café da manhã, Isabel que estava com fome atente o pedido, e se senta, Laila também que após terminar de fazer aquele ovo, se senta na mesa junto com Adeline e Isabel, depois coloca café em seu copo para poder comer, e elas conversam enquanto comem.
Adeline-Bom dia Isabel, como foi sua noite?
Isabel-Foi boa obrigado.
Adeline-Como estão suas costas? Ainda está doendo?
Isabel-Não, até que melhorou, tá só meio travada, mas dá pra andar.
Adeline-Que bom, eu sabia.
Laila-Isabel com o que você trabalha?
Isabel-Eu sou repórter.
Laila-O que é isto?
Isabel-Ué, eu trago notícias as pessoas, você nunca viu isto na televisão?
Laila-Mamãe falou que é difícil conseguir uma.
Adeline-Laila!
Isabel-Espera, quem é sua mãe?
Laila-...O que você achou do pão com ovo? Fui eu que fiz!
Isabel-Hm, está bom, mas...
Adeline-O assistente já não é hora do seu treinamento?
Laila-Oh claro, foi mal mestre, já tô indo.
 Após terminar o seu café, limpa a boca se levanta da mesa e sai, Após está cena, Isabel olha para Adeline e já pensa fazer um monte de perguntas, mas aí é interrompida pela fala da mesma.
Adeline-Você pode só ignorar isto? Não pergunte nada por favor.
Isabel-Ta bom, então quando posso voltar para casa?
Adeline-Ei! Você ainda tem que fazer umas tarefas para mim, se lembra?
Isabel-Oh! Ah é
Adeline-Não reclame e nem faça está cara meu bem, isto é o mínimo depois de eu ter te ajudado.
Isabel-Ok, não precisa lembrar.
Adeline-Olha Isabel eu apenas quero justiça ok?
Isabel-Então quais são as tarefas?
Adeline-Tem uma lista grudada ali na geladeira, com tudo que você precisa fazer, acredito que você possa terminar até o final do dia.
 Isabel se levanta e pega a lista que estava dobrada, e ao abrir tinha um monte de itens.
Isabel-ISTO TUDO!?
Adeline-Sem reclamar e sem preguiça, eu quero que até o final isto tudo seja feito.
Isabel-Posso ter as minhas coisas de volta pelo menos?
Adeline-Não, eu falei que não era para registrar nada que você ver aqui, e eu já vi que em sua bolsa tem o seu celular e escondi.
Isabel-Escondeu?
Adeline-Não sou besta querida, irei devolver quando terminar as tarefas meu amor.
Isabel-Hmm! As pessoas já te falaram que você é muito debochada?
Adeline-Eu amo este elogio, então começar?
  Isabel respira e sai da cozinha e procura as tarefas que a lista pedia, enquanto atrás a Adeline descia da mesa e fala que ia pro seu quarto fazer suas coisas. Bem agora se Isabel quisesse seu celular de volta teria que cumprir as tarefas, enquanto isto poderia vasculhar mesmo que não pudesse registrar nada, ela queria muito descobrir o que Adeline esconde (e vocês também né?) Então sem perder tempo começa às tarefas.
Cap.4-Tarefas
  Ok, a lista era uma folha bem longa, e a cada tarefa citada abaixo tinha a descrição de como e onde realizar, e a 1° era alimentar alguém ou algo chamado Willy, tinha um pedaço de carne na geladeira com um pedaço de papel com um desenho, e era só ir para o quarto dele que era a porta número 2 do corredor de baixo e colocar exatamente no potinho, devia ser um cachorro ou algum bicho de estimação Isabel pensou, atendendo o que a lista pedia foi até a geladeira e abrindo, na parte de baixo tinha uma enorme coxa de carne, e estava colado um pedaço de papel com um desenho que parecia uma runa. Aquilo era muito grande e pesado, a mulher se pergunta que bicho era este? Bem usando as duas mão para levantar aquela coisa e Andar até onde o bilhete pedia, chega no porta indicada, com uma certa dificuldade consegue abrir, era um pequeno cômodo, as paredes e o chão estavam cobertos com pedaços de papel rasgado, uma luz fraga vindo de uma lâmpada, e bem no fundo dele dormindo aparentemente estava Willy, ele era simplesmente uma planta carnívora gigante, um pouco mais alta que Isabel, mas a característica mais estranha em Willy que ao envés de ser feito de planta e folhas, ele parecia ser feito de carne cada parte, até as folhas eram feitas de carne, e como uma planta carnívora em sua boca tinha um monte de dentes, vários mais de cinquenta longos e afiados. Isabel quase vomita pos só de ver, Willy dá uma sensação de nojo, bem ainda carregando aquela carne, tinha que coloca-la no pote que estava do lado de Willy, não querendo acordá-lo com medo do que ele poderia fazer, e engatinhando até o pote, ela se abaixa para poder colocar a carne ali sem fazer barulho, mas aí a ela escorregar pelas mãos de Isabel e cai fazendo um estrondo, Willy inclinado se levanta, e ao ver que Isabel tava ali, avança tentando pega-la, mas a repórter consegue desviar e corre até a porta, sai do quarto de Willy e fecha, fora ela só ouve um rugido bem alto vindo da planta, quando o rugido para, Isabel se alivia e após se acalmar, tenta recobrar o que aconteceu, ela pensa em apenas desistir e escapar da casa da bruxa, porém ainda tinha que descobrir os segredos daquele lugar, e Adeline não ía devolver o seu celular até terminar as tarefas (e também tem a chance dela ser uma gata agiota) então Isabel pega a lista que estava em seu bolso e continua para poder terminar as tarefas.
  E Isabel passou toda aquela manhã cumprindo todos os itens daquela lista, nada de mais, organizar os discos, limpar a lareira, colher cogumelos, lavar a louça, nada de mais, tinha um item que dizia: Regar as flores, pegar o regador que tem embaixo da pia da cozinha, encher de água, e molhar as plantas que ficam na janela que dá pro quintal, ela ficava no final do corredor de baixo, Isabel atende o que se pedia, chegando nas folhas ela começa a molha-las, mas percebe alguém no lado de fora, era o quintal que tinha arbustos e um velho muro de pedras, nele estava Laila com uma roupa diferente que tinha uma capa e um capuz, em suas mãos tinha um arco e suas costas carregava uma bolsa de flechas cheias, Laila estava numa ponta do quintal e da outra tinha o que parecia ser um alvo feito de palha e madeira, A menina parecia que estava treinando arquearia pois a volta daquele alvo tinha flechas no chão e algumas nele, Laila pega uma flecha de sua bolsa e colava no arco, puxa, mira e atira, com sucesso ela consegue acertar bem no meio do alvo, Aproveitando isto para chamar atenção Isabel fala -"Parabéns!"-, Depois de um susto e ver que era a repórter na janela, Laila agradece pelo elogio, Isabel pede para elas conversarem um pouco, E depois de uma certa insistência Laila de aproxima da janela e as duas começam a conversa.
Isabel-Você está indo muito bem.
Laila-Brigada, Já faz um tempo que tô treinando.
Isabel-Você quer ser uma arqueira?
Laila-Sim, eu sempre achei legal usar arco e flecha, deste pequena penso em ser uma grande caçadora e poder limpar está floresta de qualquer monstro que ouse se esconder.
Isabel-De onde é que veio este desejo?
Laila-Faz tanto tempo, uns três anos atrás, minha mãe leu para mim uma vez sobre a história de uma arqueira que usava suas habilidades para proteger os outros, deste então eu queria ser a maior arqueira de todas.
Isabel-Desculpa quem é sua mãe? Está falando da Adeline?
Laila-DROGA! fiz de novo eu...
Isabel-Calma, me fale está história melhor estou curiosa.
Laila-Meu Deus, promete não falar para ela o que irei falar?
Isabel-Minha boca é um túmulo! Então pode me explicar melhor está história?
Laila-Mamãe me pediu para nunca tocar neste ponto com ninguém.
Isabel-Por quê?
Laila-Não sei bem, acho que ela não ia querer ver as reações das outras pessoas sobre isto.
Isabel-Pelo fato de Adeline uma gata ser mãe de uma garota humana?
Laila-Você acha estranho?
Isabel-[pensa:Depois do Willy nada mais é estranho]Não.
Laila-Que bom, minha mãe é uma boa pessoa digo gata, ela parece debochada e dura, mas ela gosta de ajudar as pessoas lá no fundo.
Isabel-Você ama sua mãe né?
Laila-A mamãe é pra mim a coisa mais importante do mundo.
Isabel-É isto que importa no final mesmo, mas acredito que você já desconfia né?
Laila-O que?
Isabel-Que é meio difícil dela ser sua mãe.
Laila-...Tento não pensar muito nisto, mas eu sei que é óbvio.
Isabel-Tem alguma ideia de onde você veio?
Laila-Faz muito tempo, mamãe não gosta de falar muito disso, ela dize que apenas me achou, e começou a cuidar de mim, aí ela acabou se tornando minha mãe no final, nunca consegui descobrir nada sobre a minha "real" mãe.
Isabel- Nossa, Adeline tem sorte de ter você com filha.
Laila-Hehehe.
Isabel-Você poderia me dizer alguma coisa sobre sua mãe? De onde ela veio? Ou pelo menos quem são os pais dela?
Laila-Mamãe também não gosta muito de falar sobre isto, sobre meus avós pelo o que sei eles devem estar mortos, nunca quis tocar no assunto também por poder ser algo delicado.
Isabel-Entendo, Ei posso fazer mais uma pergunta?
Laila-Qual?
Isabel-Que marca preta em forma de anel é está em seu braço?
Laila-Foi mamãe que colocou, é um feitiço que segundo ela iria me dar muita sorte, eu tenho está marca deste que me lembro.
Isabel-Ah quanto tempo sua mãe mexe cooom, bem...
Laila-Magia? Ela fala que  deste que ela nasceu.
Isabel-Obrigado por responder minhas perguntas de qualquer modo.
Laila-De nada, não fala nada disto para mamãe, ok?
Isabel-Eu prometo, agora vou voltar a fazer minhas tarefas.
Laila-Faz direito, minha mãe gosta de trabalho bem feito.
Isabel-Anotado, Tchau.
Laila-Tchau.
  Após terminar a conversa, sai da janela e anda, enquanto se coloca a cabeça para pensar, Laila não sabe de onde veio, Adeline aparentemente a achou e adotou ela, de onde a garota veio? Isabel sabia que precisava de mais peças para encaixar, e agora tinha mais uma coisa para descobrir, quem é Adeline? Bem enquanto isto, teria que terminar de fazer aquelas tarefas.
  E voltando para as tarefas relativamente comuns, como organizar os livros da sala, varrer o chão da da cozinha ou limpar os vidros das janelas, porém tinha uma tarefa que vale ressaltar, arrumar as camas dos quartos, o que ela estava hospedada e o quarto de Laila, não tinha nada falando do quarto de Adeline, ela tinha quarto? Bem depois Isabel se preocuparia com isto, e aproveita que o quarto da Laila estava liberado para ela, primeiro vai no seu arrumar e depois entra no quarto da garota, e parecia ser um quarto de criança comum, agora podendo olhar melhor do que onde noite, se via alguns móveis típicos, a cama com o pano florido, um guarda roupa que dentro tinha roupas costuradas e feitas a mão, uma estante com livros e brinquedos, uma cômoda do lado da cama com um abajur, numa da paredes tinha um prego, suspeita que era ali onde Laila guardava o arco e as flechas, todos os móveis carregavam a aparência rústica, parecendo que foram feitos nos anos 20 ou 30, assim com uma cadeira e uma mesa que em cima tinha uma lata com lápis de cor e um monte de desenhos, nada de mais só Laila e a mãe dela, a casa, e mais algumas coisas aleatórias, a frente da mesa tinha uma janela que dava para ver a floresta, e ela realmente era bem grande, porém Isabel não conseguiu achar nada de útil para sua investigação, tinha até um baú que dava para abrir, mas não tinha nada além de pelúcias, aquele lugar era realmente um quarto de criança, Isabel fica feliz por Laila estar vivendo em um lugar confortável, mas frustada por não ter achado nada, bem ela apenas termina a tarefa de arrumar o quarto e sai dele, se perguntando, onde Adeline dormia? Pois ontem ela estava com Laila e saiu para dormir em outro lugar, ou seja tinha um lugar onde Adeline ficava, está era a pista que faltava, então Isabel vira a casa em busca do único lugar que ela não entrou.
Cap.5-O quarto de Adeline
  O corredor de cima tinha 4 cômodos, o banheiro, o quarto de hóspedes e o quarto da Laila, Isabel já entrou nos três, ou seja ainda faltava uma parte da casa que a repórter ainda não entrou, que era onde deveria estar o quarto de Adeline que fica bem no final, e andando até lá, ver que por de baixo da porta saía uma luz colorida, muito parecida com as luzes que se via lá da cidade que fazem parte dos boatos sobre a casa da bruxa, então devia ser ali onde Adeline trabalha, ou seja seu quarto, numa mistura de medo, ansiedade, empolgação e impulso, estende a mão até a maçaneta para poder abrir a porta, mas quando estava milímetros dela as luzes que saíam de baixo da porta param e ela abre um pouco, Isabel recua e da abertura sai Adeline com uma bolsa nas costas, e ao ver Isabel bem na frente dela, fecha a porta rapidamente, com uma bronca pede para ela nem pensar em entrar ali, Isabel se desculpa e fala que promete não entrar no quarto da gata, então elas andam até o andar de baixo.
Adeline-Isabel por favor, não entre no meu quarto.
Isabel-Não, prometo, mas por quê você não quer que ninguém entre lá?
Adeline-Tem coisas que não quero mostrar, por favor eu confio em você, não faça eu perder isto com você.
Isabel-Ok, pode confiar em mim.
Adeline-Pra mim é a terceira coisa mais importante, a segunda é dinheiro.
Isabel-E a 1°?
Adeline-Não é da sua conta.
Isabel-[pensa:será que é a Laila?]Bem, pra onde tu vai? Você sempre sai desta floresta com está bolsa vazia e volta cheia, o que é?
Adeline-Meu bem não me chamam de bruxa a toa, eu tô indo pegar uns ingredientes para os bagulhos que faço.
Isabel-E o que é?
Adeline-Aí está perguntando demais.
Isabel-Você não gosta de falar sobre você?
Adeline-Vai por mim é melhor.
  Elas finalmente chegam na entrada, Adeline pergunta se faltava mais alguma tarefa para Isabel terminar, lembrando que só poderá ter o celular de volta se termina-las, a repórter responde que só faltava arrumar os quartos, Adeline então se prepara para sair mas antes de novo pede para não entrar no quarto dela, a gata realmente confiava em Isabel, e a mesma fala para não se preocupar, então Adeline sai de casa falando que voltará depois mais tarde, E Isabel volta para fazer sua última tarefa de arrumar os quartos, ainda não tinha terminado pois faltava um quarto para arrumar, então ela volta para cima e fica de frente da porta do quarto de Adeline.
  Mesmo sabendo que o que iria fazer fosse errado, pois estaria traindo a confiança de alguém, mas era só ir rápido que Adeline nunca descobriria, então abrindo a porta, Isabel finalmente estava dentro do quarto da gata, e era um lugar estranho, uma cama velha cheio de rascos no colchão, deviam ser arranhões, um caldeirão com um líquido roxo, nas paredes estavam cheias de folhas de papel com coisa escrita, era numa língua bem estranha,deviam ser feitiços, Isabel não conhecia, num lado tinha uma estante com um monte de coisas, livros, algumas fotos de Adeline com Laila, e uma caixa, abrindo tinha um monte de pedras com runas desenhadas.
  E uma outra parte do quarto tinha um quarta roupas, Adeline usa roupa? Isabel pensou, e abrindo não tinha nada que um móvel deste teria, tinha uma pilha de estacas de madeira, umas coleiras roxas penduradas, mas uma coisa se destacava, um grande livro grosso e pesado, pegando e abrindo, parecia um monte de feitiços, ainda na língua que Isabel não entendia, então não dava para entender nada que estava escrito, mas uma parte chamou atenção, um feitiço, mesmo não dando para ler, pelas figuras mostrava uma pessoa que se tirar uma parte de seu corpo daria para criar uma outra pessoa, ou seja, um feitiço de clonagem, passando a página mostrava que a partir da parte do corpo que foi criada ficava uma marca escura, e agora ligando os pontos, lembrando da marca preta em forma de anel do braço de Laila, Isabel percebe que descobriu de onde veio Laila, estranho, de qualquer forma ainda precisava saber de onde a gata falante veio.
  No pé da cama tinha um baú, com um cadeado trancando, era bem forte, então Isabel pega um grampo de cabelo e coloca na fechadura, com um pouco de dificuldade ela consegue arromba o cadeado, assim abrindo o baú e lá dentro tinha umas coisas interessantes, Isabel tira as coisas e analisa, em primeiro um quatro com uma foto, tinha Adeline que parecia ser bem mais nova nela, e atrás dela tinha um casal de velhinhos, quem eram eles? Os pais dela? Bem vendo as outras coisas ela acha como se fosse uma pulseira de hospital para identificar paciente, na pulseira estava escrito:EXPERIMENTO-C-178, Experimento? Cobaia? Isabel começa a pensar na possível origem da magia de Adeline e que ela deve ser fugitiva, pois no baú também tinha um mapa bem grande que estava dobrado, e um Monte de lugar marcado com canetinha, tinha mais um monte de livros, todos deviam ser de feitiço pois estavam naquela língua estranha dos outros ali no quarto, porém um se destacava, um livro que logo na capa estava na língua que Isabel entendia, o nome do livro era Monogatari, foleando um pouco, se via que era a história de uma guerreira que usava feitiços, mas o que chamou atenção foi o nome desta personagem que era Adeline!
  Neste momento Isabel ouve som de porta abrindo vindo do andar de baixo, desesperada, com velocidade coloca tudo de volta no lugar e sai do quarto e fecha a porta, e anda calmamente até o andar de baixo, fingindo que nada aconteceu, estava Laila e Adeline, Isabel chegando falam.
Isabel-Ué Adeline, voltou cedo?
Adeline-Eu tive que voltar, o lugar que consigo os meus bagulhos tá em falta.
Laila-Uma pena quem sabe amanhã.
Adeline-Obrigado, e também tinha que fazer uma coisa aqui para amanhã, então Isabel já terminou as tarefas?
Isabel- sim tudo feito.
Adeline-Você entrou no meu quarto?
Isabel-Não.
Adeline-Bem, eu sabia que podia confiar em você.
Isabel-Então já posso voltar para casa e ter o meu celular de volta?
Adeline-Tá escurecendo já, vamos dormir aí amanhã eu te dou seu celular.
Isabel-Ok, e não poderei contar ou mostrar nada do que vi aqui para ninguém né?
Adeline-Você é esperta, bora?
  Depois de um jantar feito por Laila, todas vão prós quartos dormir, Isabel fica pensando por hoje, sabia que o que fez foi errado, ainda mais por Adeline ter ajudado ela e ter sua confiança, mas ela precisava atender os instintos de repórter, e o que está feito tá feito, Se ela tiver sorte a gata nunca descobriram que ela fez isto, bem depois disto na cama, Isabel apenas dorme.
Cap.6-A última tarefa
  E um dia amanhece, Isabel levanta da cama e Adeline já está na porta esperando, ela fala que as coisas dela estão lá embaixo, Isabel pergunta se tinha mais alguma coisa para fazer só para garantir, Adeline explica que tinha só mais uma coisa que a repórter iria ajudá-la, iria para um lugar na cidade com ela e aproveitando quando terminarem Isabel poderia ir direto para sua casa, Isabel aceita e desce lá para baixo, em cima da poltrona da sala tem o seu casaco e sua bolsa, Isabel pergunta onde está o celular e Adeline fala que já está dentro da bolsa, a repórter coloca a mão e realmente estava, mas a gata já avisa que nem tente tirar qualquer foto pois ela garantiu de descarregar o celular, da cozinha sai Laila com um cesto cheio de comida como frutas, chocolate e um bilhete com um nome anotado, e antes da repórter sair, as três tem uma conversa.
Adeline-Você irá me ajudar a entregar este cesto para uma pessoa.
Isabel-Aí eu poderei voltar para casa.
Adeline-Exatamente.
Isabel-Bom se agora irei voltar para casa, aqui Laila adeus.
Laila-Tchau, eu vou sentir saudades.
Isabel-Vai ficar tudo bem, saiba que você ainda será uma grande arqueira no futuro.
Laila-O brigado, espero te ver de novo.
Isabel-Também baixinha.
Adeline-Ok Isabel vamos.
Isabel-Tô indo.
  Isabel e Laila apertam as mãos como despedida, o cesto é entregue as mãos da repórter, E junto com a gata que tinha uma bolsa nas costas saem da casa da bruxa e entram para atravessar a floresta para poder voltar para a cidade.
  Durante o caminho Isabel pergunta a Adeline para quem iriam entregar a cesta, e a gata só responde que seria para um velho amigo, a repórter pergunta se era a pessoa que tinha o nome no bilhete, Adeline confirma, enfim as duas finalmente chegam a cerca de arame, após pularem e entrar na cidade, a gata começa a guiar a mulher para chegar numa casa, atravessam uma rua, depois passam na frente de um muro velho que do outro lado parecia ter um monte de árvores, atravessam uma outra rua e após andarem bastante, finalmente chegam em uma casa, andando até a entrada, Adeline pede para Isabel tocar a campainha, atendendo o pedido as duas são atendidas por uma menininha, a repórter se surpreende, pois ela era igualzinha a Laila, cabelo preto e parecia ter a mesma idade que ela, a coisa que se destacava é que ela não tinha um braço, como se tivesse sido cortado, bem Isabel descobriu de onde veio o principal ingrediente para clonar Laila, enfim Isabel pergunta se ela conhecia a pessoa que tinha o nome escrito naquele bilhete, a garota confirma falando que era seu irmão, a repórter fala que aquele cesto era um presente para ele e pede para chamá-lo, então a menina grita-"GARY TEM UMA MULHER QUERENDO TE VER!", um menino que parece ser bem mais velho que a menininha aparece, e ao ver Isabel, pergunta o que ela queria, a repórter explica que tinha este cesto, era o presente de uma amiga dele, Gary fica um pouco confuso, mas ao olhar a gata preta que estava no lado de Isabel, ele fala obrigado, pega a cesta e após se despedir fecha a porta de sua casa, então após se afastarem da casa, Isabel pergunta se ela poderia finalmente voltar para casa, Adeline diz que faltava só um último lugar para elas irem, e então ela a guia até ele.
  As duas ficam na frente do hospital, Adeline fala que agradece por tudo que Isabel fez, A moça fala que não  foi nada e que ela que tinha agradecer por ter salvado sua vida, neste momento num tom de raiva Adeline fala que por isto confiou nela, Isabel pergunta o que ela teria que fazer naquele hospital, ainda num tom bravo Adeline fala que era ela que tinha que fazer, a gata coloca sua pata na bolsa e tira uma bola transparente com um líquido azul, Isabel com medo pergunta o que era isto? Adeline pede para se acalmar pois ela só irá dormir um pouco, então ataca a bola no chão, quebrando e liberando uma fumaça da mesma cor do líquido, ao cheirar a fumaça Isabel sente uma tontura imensa, faz ela cambalear e cair, assim desmaiando.
  Com uma dor de cabeça, Isabel acorda muitas horas depois, e percebe que estava numa maca num quarto de hospital, ao tentar abrir os olhos, ela só consegue abrir um, o outro estava coberto com algo, ao colocar a mão percebe que era um curativo, cobrindo metade de sua visão, desesperada sente melhor onde devia estar seu olho, e nota que não consegue senti-lo, como se tivesse sido arrancado, neste momento uma enfermeira entra no quarto, e ao ver Isabel acordada, fica feliz por ela ter acordado, A repórter pergunta o que aconteceu? A enfermeira explica que um gato selvagem tinha a atacado na entrada do hospital, o gato estava encima dela, e arrancou seu olho, quando chegamos simplesmente o gato foi embora, você ficou desmaiada este tempo todo, Isabel sabia muito bem que gato era, meio perturbada ela pergunta cadê sua bolsa? E recebe a resposta que está ali na cadeira ao lado da maca, a enfermeira sai do quarto para poder falar prós outros médicos que Isabel acordou, quando saiu, Isabel pega sua bolsa, primeiramente pega o seu celular e ao tentar ligar ele realmente estava desligado, fuçando um pouco mais, Isabel acha um bilhete dobrado, ao abrir ver que era de Adeline, e nele estava escrito:
  Olá Isabel, em primeiro lugar desculpa, mas saiba que simplesmente poderia deixar você sangrar no meio da floresta até morrer sabia? Mas eu não sou um monstro, fiz questão de deixar você sendo cuidada num hospital, você se pergunta o por que fiz isto né? Bem, achou que não iria descobrir que entrou no meu quarto? Eu pedi para não fazer isto, você prometeu, eu confie em você, eu realmente confiava em você, mas acho que me enganei, você destruiu isto, então tive que te punir entende? A altura! E nem pense em divulgar ou espalhar o que você viu lá, se eu descobrir, eu juro que irei terminar o trabalho, e não vá naquela casa de novo, não chegue perto de mim ou de minha filha, de preferência não coloque nem um pé na floresta de novo, da próxima vez que for atacada não espere alguém te salvar.
ASS:Adeline
  Após Isabel terminar de ler este bilhete, ela pensa que o que fez foi realmente errado, porém isto não justifica o que Adeline fez com ela, e pensando melhor, ela queria ir mais fundo, não importa as ameaças ou perigo.
  Enquanto isto Adeline caminha de volta até a floresta com a boca e patas completamente sujas de vermelho, ela pula a cerca e ao entrar e andar, aproveitar limpar o sangue numa poça de água que tinha ali, e após ficar limpa, Adeline anda para poder voltar para casa, Laila já estava esperando na entrada, animada pela volta de sua mãe a coloca no colo e carrega para dentro de casa, e conversam um pouco.
Laila-Como foi o dia mãe?
Adeline-Foi bom filhote.
Laila-Isabel chegou bem em casa?
Adeline-Ela está viva pelo menos.
Laila-Vou sentir saudades dela.
Adeline-Eu também, mas dificilmente irá voltar.
Laila-Por que?
Adeline-Aconselhei para tentar não entrar nesta floresta por ser muito perigosa, e acho que ela irá seguir está dica.
Laila-Ah uma pena.
Adeline-Enfim, o que você fez pro jantar hoje?
Laila-Arroz com hambúrguer, espero que goste.
Adeline-que bom
  A noite chega e as duas jantam, após terminarem elas vão até o quarto de Laila, onde Adeline dá um beijo em sua filha e ela retribui, se dão boa noite, e Adeline volta pro seu quarto, e no fim as duas dormem e as coisas na casa da bruxa voltam ao normal, ou pelo menos o que as pessoas que moram lá consideram normal.

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