MUNDO PÓS-APOCALÍPTICO

  Um Homem chamado Fabrício, morava feliz com sua família em uma pequena fazenda, era ele, sua esposa, e seu único filho de uns 2 anos, abaixo da casa deles tinha uma bunker, bem grande, criado caso uma grande catástrofe aconteça, Fabrício era do tipo de pessoa que morria de medo disto acontecer, chegando ao ponto de ser paranoico, a esposa dele vivia falando para não se preocupar muito, que a chance disto acontecer era bem baixas, inclusive considerando onde moravam, mesmo com isto Fabrício ficava bem receoso; De qualquer modo, a vida foi se seguindo, Fabrício trabalhava em sua fazenda, quando voltou pra casa viu o seu filho assistindo t.v, estava passando um desenho e seu filho estava rindo, até que o sinal é cortado, passando uma noticia, onde o jornalista avisa que a 2 guerra mundial estava chegando em seu auge, e que é para as famílias correrem para os seus abrigos antibombas, Fabrício vendo isto toma um susto e pega o seu filho e o leva para o bunker, e depois foi chamar a sua esposa, para ir pro bunker, ela se recursou de primeira achando que seu marido estava exagerando, mas aí começam a ouvir tiros, eles vão pro chão e tentam rastejar até o bunker, que a entrada ficava do lado de fora da casa, quando conseguem chegar fica tudo bem, até que eles veem um míssil voando na direção deles, eles conseguem entrar e fechar a porta,onde o míssil bate,causando uma grande explosão, eles ficam todos abraçados no chão,ouvindo os sons de tiros e bombas,esperando que aquilo acabasse.

 Depois de um tempo,os sons pararam, a esposa questiona se já poderiam sair, mas Fabrício transtornado, se levanta e explica que não poderiam sair por muito tempo por que lá fora estava acontecendo o apocalipse, o fim de toda a humanidade! o filho começa a chorar, A esposa abraça o filho, e fica brava com o marido por ter feito ele chorar, Fabrício percebe isto e abraça o filho, e fala que exagerou, e fala que de qualquer modo ele sempre o protegerá;Enfim,eles vão para o fundo do bunker e começa a explora-lo, o bunker tem um quarto com uma cama de casal bem grande que cabe uma pequena família, existe uma sala com mesas e cadeiras,com fios e fusíveis,nesta sala existe dois armários, um de madeira cheio de jogos de tabuleiro,e outro de metal com uma grade,mostrando que é um armário cheio de armas de fogo,existe um banheiro e uma cozinha com uma dispensa, com comida enlatada, que segundo Fabrício, poderia durar por vários anos, a esposa pergunta por quanto tempo eles teriam que ficar ali, Fabrício explica que talvez por muito tempo, não se sabe exatamente, mas fala que eles não poderiam sair dali até ele deixar, então foi assim se seguindo, eles passando os dias naquele lugar, sem poder sair, toda hora o filho implorava para sair, mas Fabrício não deixava, falando que lá fora podia está cheio de monstros, mutados por causa da radiação, Ele implicava que ali já tinha o suficiente para se viver, com muita comida e jogos, mas a esposa falava que ele era uma criança que precisava sair, mas Fabrício insistia que o mundo lá fora já não existia mais, que o apocalipse chegou e quem tava lá fora morria, então falou que teriam que ficar ali o quando puderem, então a família, aparentemente sem escolhas, ficaram ali;os dias se passam, eles comem comida enlatada, jogam jogos de tabuleiro, e dormem o dia todo, todos os dias são muito parecidos, presos em um lugar apertado, e sem muito para ir, o filho sempre desejava sair para brincar, mas Fabrício sempre impedia, os dias viraram semanas, os dias ou noites(a percepção do tempo já ficou bagunçada)foram se seguindo, várias partidas de jogos de tabuleiro, as vezes Fabrício ganhava, as vezes a esposa ganhava e as vezes o filho ganhava, jogar tabuleiro era tudo que tinha, as semanas viraram messes, tudo que comiam era comida enlatada, tudo que tinha era feijão, milho, ervilha e salsicha, só comendo isto, tava começando a enjoar, eles acabaram se acostumando, os messes viraram anos, uma noite o filho tentou sair escondido, enquanto os pais estavam dormindo, mas Fabrício acorda e percebe que seu filho tinha sumido, ele sai a procura, e ao ver ele subindo as escadas, grita falando pra parar, o menino se assusta, escorrega e cai das escadas, torcendo o pé, e ficando com o osso para fora, ele grita e chora bem alto, o que acorda a esposa, e sai correndo, ao ver o filho com o pé quebrado, corre para abraça-lo, e pergunta o que aconteceu, quando o menino tenta falar, o pai da uma olhada ameaçadora, então o menino mente, e fala que tava indo pro banheiro no escuro, escorregou e bateu o pé na parede, a esposa fala pro marido pegar o kit de primeiros socorros, no qual não tinham muita experiência, e acabam usando tudo sem querer, mas conseguem enfaixar e consertar o pé do garoto, e voltam a tentar viver normalmente, tentando esquecer aquele acontecimento; os anos acabaram virando uma década, de lá até aqui, foi tudo igual, comida enlatada, jogos de tabuleiro o tempo todo, em um lugar onde tudo que veem é um cinza meio esverdeado, tudo isso chega a ser sufocante, ainda mais para uma criança, o muleke que tava na beira da adolescência, fala que não aguentava mais ficar ali, e sempre que tentava sair, Fabrício sempre o segurava, um dia o garoto fala que já não aguentava mais ficar preso, e que prefere ficar lá fora e ser morto, do que ficar ali até apodrecer, Fabrício grita com ele falando que o que estava lá fora era pior do que a morte, o garoto falou que não ligava pro que ele falava tentou sair, o pai corre até ele, e segura o seu braço com tanta força, que começa a doer, a esposa corre até eles e os separa, fala que ele estava louco, que ele era só uma criança, e que esta história de apocalipse pode ser apenas a loucura dele, quando o menino tenta sair mais uma vez, Fabrício corre até ele, o emburra com muita força, fazendo ele ir para trás e caindo no chão, Fabrício abre a porta do armário de armas que estava ao lado, e pega uma pistola que já estava com quatro balas, e ele a aponta pro filho, ameaçando se ele tentar sair de novo ele atira, a esposa tenta chegar perto, mas Fabrício atira para cima, mostrando que não estava brincando, a esposa fala que ele enlouqueceu, Fabrício dar um tapa na esposa, o que a enfurece e vai pra cima dele, o segurando, e tentando pegar a arma, e Fabrício a afastando para ela não pegar, na confusão, sem querer Fabrício aperta o gatilho e dispara a arma, de todos os lugares, a bala acaba acertando a cabeça do filho, que cai no chão e não se mexendo mais, os dois por um segundo, que pareceram horas, ficam chogados, a esposa começando a chorar, corre até o filho, tenta o acordar, mas não tinha jeito, o coração dele parou, a esposa fica com o rosto coberto de lágrimas, ela olha, e grita pro marido, o chamando de louco e maniaco, ela de encolhe com o filho, e Fabrício não mostrando nenhuma reação, apenas levanda o braço, mira na esposa, e atira, a matando na hora, Fabrício então começa a chorar, e fica de joelhos, e pensa no que fez, ele pensa que não poderia está errado, e que o apocalipse realmente aconteceu, e que aquilo tudo não foi atoa, então ele toma uma decisão, ele vai até a porta do bunker e abre, atrás dele tava só restava de sua casa, ele de olhos fechados sai, ele anda e abre os braços esperando que algo o mate, mas depois de um tempo, ele percebe que nada tá acontecendo, e tirando o som do vento e a grama balançando, ele não ouve nada que teoricamente ia o matar, ele abre os olhos e olha em volta, o sol brilhava e tinha um bom clima de tarde, a volta tinha um campo verde, ele vê que ao fundo tinha árvores balançando ao vendo, ele começa a ouvir os pássaros cantando, então ele olha para se mesmo, e pensa, no que ele fez, fez sua família ficar presa por anos, num lugar agoniante, e no final ele os mata? e o pior de tudo, sem motivos, ele pensou que o mundo fora do bunker estava completamente destruído, mas no fim realmente era só loucura dele, e que ele fez isto tudo com sua própria família, ele se joga no chão e fica de joelhos, e assumi que o que ele fez não tem perdão, e que ele não poderia mais viver com aquele sentimento no peito, então ainda com a arma na mão, ele recalibra e coloca em seu queixo, e começando a chorar, e pensa se poderá ver sua família de novo, embora saiba que não mereça, então com um monte de lágrimas escorrendo em seu rosto, e com a arma apontada em seu queixo,ele puxa o gatilho.